quinta-feira, 19 de abril de 2007

Nova ausência, em trabalho...

Mais uma vez estive ausente dos meus compromissos blogueiros durante algum tempo, mas já sabem como é a minha vida...Não sabem? É uma vida muito complicada...mais uma vez tive de fazer o sacrifício de viajar até paragens nunca dantes vistas(por mim), sendo que desta vez não foi na práctica de Come e Dorme, mas sim no desenvolver de mais um episódio da minha(ainda curta) vida tunante(ou de Estudantino). Desta vez desloquei-me até Múrcia, cidade espanhola junto à costa cálida, costa essa que dá o nome ao mais antigo dos festivais de tunas, o XX Costa Cálida. Foram 4 gloriosos dias ricos em parvoíce, como há muito não se via.

O título deste blog é "quando é bom nunca é pra mim", mas a verdade é que desta vez foi bom e não foi só pra mim. Há coisa de 15 dias no V Estudantino, as actuações de três das tunas a concurso foram interrompidas por o contra-baixo não se encontrar em condições(corda partida), e tuna sem "contra-baixo não é tuna", alguém disse um dia. Mas por alguma coisa nós não somos uma tuna, somos uma Estudantina(não é só por acharmos o nome mais giro), e não só fizemos a nossa actuação sem contra-baixo como ainda arrecadámos o prémio de "Mejor Musicalidade", em português "Melhor Instrumental"...é caso pra dizer, citando um ilustre Estudantino que diversas vezes utiliza esta expressão: "Vai buscar!Embrulha e põe laçarote!"

Feitas as explicações, vamos ao que realmente interessa...a parvoíce...pois esta foi uma viagem toda ela rica em parvoíce, desde o homem que quando cansado fica estúpido, ao poliglota formador da frase "Tomorrow we will go ACTUATE!", ao jogador de poker que conseguiu o copo que cria antes de ter uma conversa surreal, e "el hombre que gusta mucho de cacique, aiaiai", entre muitas outras parvoíces que não vou contar pois o que acontece no seio(português traiçoeiro este...=os) da Estudantina, fica na Estudantina...(eheheh!lol)

sexta-feira, 6 de abril de 2007

Sexta-feira santa

Hoje (já passa da meia-noite, mas ainda não amanheceu, portanto ainda é hoje) foi um dia em cheio(daquelas raras vezes que até foi bom e foi pra mim). Em vez de passar mais um feriado em casa de papo pró ar, decidi investir na minha cultura e ir até Sintra. Como não se podia comer carne, e eu tenho um certo medo de ir pró inferno(sou uma pessoa que sofre muito com o calor) agarrei num tupperware de croquetes, numas sandochas de atum, e montei-me no meu cavalo(ou carro) branco em direcção à Quinta da Regaleira. Quem nunca ouviu falar de tal sítio tem sempre o google pra pesquisar, mas como eu sou um gajo porreiro vou transcrever pra aqui um texto de um gajo muito porreiro que eu não sei quem é(mas acredito que seja porreiro e não me peça pra pagar direitos de autor), mas que tem ar de ser entendido no assunto.

"Apesar da diversidade de trajectos do Jardim da Quinta da Regaleira, todos nos conduzem a um monte de pedras erguidas, com aparência de menir; e eis que uma curiosa porta de pedra roda, impulsionada por mecanismo oculto nos permite a entrada para um outro mundo.

É um magnífico poço, uma espécie de torre invertida que submerge nas profundezas da terra. De quinze em quinze degraus se desce os nove patamares desta imensa galeria em espiral, sustentada por inúmeras colunas. Lá no fundo sobressai uma “cruz templária”, aliada a uma estrela de oito pontos. Era precisamente aqui neste “Poço iniciático”, que se fazia o ritual relacionado com “exoterismo” uma vez que descendo até ao fundo do poço, era como se chegássemos ao “inferno”, ou “mundo submerso” …

E depois de seguir por um caminho subterrâneo em total escuridão, uma luz ao fundo do túnel nos espera, assim como, cenários de cascatas de água e nuvens de vapor, nos simulavam as entradas para este universo singular, uma vez que, com a purificação da luz e com o andar sobre a água, por passagens de pedra que parecem flutuar à superfície dos lagos, nos traria a “limpeza espiritual”."

Alguns leitores na inocência da sua mariquice perguntam: "Mas que me interessa este palavreado todo?" E eu respondo: - Tinha de escolher uma das 100 fotos que tirei pra por aqui, e como a cultura não é coisa que abunde na maioria dos meus leitores(se abundasse liam coisas com jeito, não perdiam tempo com isto...), o excerto atrás transcrito serve de introdução para a foto da minha pessoa no fundo do mágico poço iniciático...Sim, mágico, olhem eu a fazer magia!E sem mãos!



segunda-feira, 2 de abril de 2007

Sinceras desculpas

Começo este post apresentando as minhas sinceras desculpas por tão longa interrupção de publicações. Em verdade vos digo que com a agitação da minha atarefada vida nos últimos 15 dias, não me teria apercebido que estava em falta não fosse por acaso ter lido em certo meio de comunicação social que a taxa de homosexualidade disparara drasticamente desde há uma semana pra cá. Ora 2+2 são 4, isto só pode ter sido motivado por os abixanados leitores deste blog terem sentido falta da iluminação das minhas palavras nas suas almas e deixaram-se cair na teia do Dark Side(rabexice).

O motivo desta longa ausência foi primeiramente a minha deslocação a Cuba por motivos profissionais. Para quem não sabe eu sou profissional de Come e Dorme, e recentemente tenho feito uma especialização anual em Come e Dorme Á Pála. Foram 8 exaustivos dias de Come e Dorme Á Pála, regados com muito Rum, sol e praia. Mas nem tudo são rosas, (não fosse o nome deste blog "Quando é Bom Nunca é Para Mim")... pois é, estive alojado numa espelunca de 4 estrelas...Espelunca de 4 estrelas??? Eu passo a explicar... O espaço do hotel em si era do melhor, daí as 4 estrelas, no entanto a higiene deixava algo a desejar(...como os restos de comida nos pratos, as manchas nos copos, e o cheiro das toalhas supostamente lavadas) assim como os serviços, fiquem sabendo que aqules alentejanos langões das anedotas não estão em vias de extinção, estão é todos em Cuba!

O segundo motivo da interrupção foi a ocorrência do V Estudantino - Festival Internacional de Tunas Académicas que teve lugar no passado fim-de-semana no auditório da faculdade de medicina dentária, e fazendo eu parte da Tuna(/Estudantina) organizadora, passei o fim-de-semana a trabalhar como não trabalhava prá aí desde o 25 de Abril de 74. Foi um fim-de-semana duro, mas valeu a pena pelo espectáculo, digo eu, que a única vez que vi o palco em toda a noite de sábado, foi quando estive lá em cima. Há rumores de que se fez um DVD das actuações, fico à espera...