quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Quadra Natalícia

Quando sou abordado na rua pelos fãs, sem excepção todos me perguntam se não tenho vergonha de não ter escrito uma única parvoíce descabida durante todo o mês de Novembro, e se me estou a preparar para repetir o feito no mês de Dezembro?? Ao que eu respondo, que tenho um bocadinho sim senhor, mas é Natal, época de solidariedade, ideal para a prática das boas acções que nos esquecemos de praticar ao longo do ano. Portanto, como primeira boa acção a implementar que tal perdoar este pobre redactor de parvoíce por quase dois meses de ausência de publicação de posts neste blog? Então obrigadinho, e Feliz Natal.

Natal? Ora aí está o mote que precisava para o post da ressurreição: a alarvidade de piroseiras que as pessoas inventam para se fazer na Quadra Natalícia. Quadra? Mas o Natal é só um dia, no máximo dois vá(24 e 25), há claramente aqui dois dias em falta, e gostava de saber quem é que os vai pagar.

O Natal passa então a ser desculpa pra tudo, ou seja, todos os desgraçados a que nínguem liga puto durante o ano, aproveitam para dizer que existem, não falo dos verdadeiros necessitados mas de desgraçados como os ambientalistas, com frases do género: "neste Natal não se esqueça de separar os detritos da sua consoada, os papéis dos presentes(inúteis) no papelão, as garrafas no vidrão, as pilhas(nunca incluídas) no pilhão, o plástico no plasticão, e a sogra no caixão.", ou "Ajude a reduzir o buraco do ozono" que é uma frase bonita de se dizer lá fora, mas nós por cá temos um buraco(orçamental) maior para tapar. "Vá para o trabalho de transportes públicos para diminuir a emissão de dióxido de carbono", se todos seguíssemos esse conselho, com os atrasos dos transportes não só diminuía a emissão de dióxido de carbono como a emissão de ordenados ao fim-do-mês. Mas como eu sou um coração mole, decidi ir pesquisar um pouco sobre o tema e...Vocês sabiam que um dos gases emanados pelo ânus(vulgo buraco do cú) é o metano, o qual contribui 21 vezes mais do que o dióxido de carbono para o efeito estufa? Pois é, acho que o problema não é dos carros mas da flatulência, anda aí pessoal a abrir-se que nem gente grande.

Outra frame (acho que cena é um vocábulo já muito batido, então decidi passar a usar um sinónimo no meu discurso) que me causa espécime no Natal são os presépios estapafúrdios que as pessoas montam sob o dogma de serem originais. Meus amigos ponham nessa cabeça que um Presépio é para ser tradicional, não original! Que sejam então originais nos materiais que usam, mas como já tenho visto, miniaturas do kinder surpresa, hipopótamos, palmeiras e os sete anões, entre outros, não são elementos a incluir num presépio...assim como colocar uma Igreja na frame do nascimento do fundador do cristianismo é decididamente esticar a corda. Como diz o outro, por amor da santa!

Enfim, muita coisa poderia eu ainda definir como acontecimento irritante do longo período natalício, mas o facto é que tenho de acabar o post antes de entrar em estágio para o jantar do milénio em honra do meu n-ésimo aniversário que se realiza esta noite, muito embora a data devesse ter sido comemorada domingo passado(já ninguém faz anos ao domingo). Pelo que vou passar ao relato da minha véspera de Natal propriamente dita.

(10h00)
Velha: Ó Cláudioooooooooooooooooooo!!!
Sou arrancado a um sono profundo, e meio lézero pergunto-me onde estou? Abro um olho pra mirar o despertador...10h?? Será possível que nem no natal me deixam dormir?(Fecho o olho)

(10h15)
Velha: Ó Cláudioooooooooooooooooooo!!! Já te chamei há 1/4 de hora, porra!!!
E foi mesmo, será que ela tá a contar o tempo?
Eu: Que é? - respondo eu num inaudível tom ensonado.
Velha: Anda que precisamos de ajuda!

(10h30)
Velho: CLÁUDIOOOOOOOOOO PORRA!!!!
Sou novamente arrancado da terra dos sonhos, deste vez por um rugido furioso que identifico como a voz do meu pai...instantaneamente quando dou por mim já saltei da cama e desço as escadas numa locomoção atordoada e cambaleante.
Velha: Vá, faz aqui uma mousse enquanto estico a massa das felhozes.
Eu: Ã?? Estico a massa da mousse, e depois?
Não é pra me gabar, mas acho que passei ao lado de uma grande carreira de chefe de cozinha.

Com este acordar o dia promete. Durante todo o santo dia a velha discute comigo e com o velho que tem a casa toda suja e desarrumada, que vêm para cá as pessoas e 30 por uma linha...enfim é o espírito de natal que inunda na minha família. Contudo ao jantar tudo decorre com normalidade, uma casa portuguesa, pão e vinho sobre a mesa, e bacalhau, e batatas, e grelos(daqueles verdes amargosos, todos os anos eu peço dos outros ao pai natal, mas quando é bom nunca é pra mim...), o tinto caseiro do meu avô, e tudo a que temos direito. Sobremesa (mousse deveras elogiada), café, e bagaço (mais ou menos meia garrafa) para o meu avô que vai bebericando enquanto diz que não pode beber mais que eles andem aí. É verdade sou um neto orgulhoso dos avós que tenho. Num salto, e normalmente bem antes da meia-noite, que o pessoal já tem uma certa idadade e tem de se ir deitar, procede-se à abertura das prendas. Metade delas coisas de utilidade nula, mas como manda o consumismo desenfreado da festa em honra do nascimento do menino Jesus, que se nascesse hoje em Portugal nasceria numa ambulância, em plásticos deitado sem vaca nem burro, e quando muito receberia dos três bombeiros magos um chapéuzinho vermelho, um colete reflector e umas botas de biqueira de aço...

Noutra das minhas buscas pela internet, descobri também o presente ideal para este natal. Passo a citar: "John Cornwell, um engenheiro dos Estados Unidos, converteu em 2007 um mini-frigorífico em um "atirador" de cervejas. Agora o único esforço que tem que fazer para beber uma cerveja enquanto está no sofá é levantar o braço para apanhar a cerveja.", é um engenheiro assim que eu pretendo ser um dia, portanto que tal uma vaquinha entre o clube de fãs e oferecerem a invenção aqui ao menino?

Festas Felizes! Bom Natal! Um Próspero Ano Novo! Boa Páscoa! E beijinhos à prima(se for boa)!

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Quando é bom, continua a não ser pra mim...

Podem parar de amolar as navalhas e ajuntar calhaus pra me apedrejarem que eu já estou de volta (finalmente) com mais um post da melhor parvoíce de consumo caseiro. Não me censurem, pois vocês sabem que a minha vida não é nada fácil, qualquer um no meu lugar, passando todos os dias na Vasco da Gama, não é a rua, nem a praça, nem a avenida, nem a escola, nem a torre, nem o aquário, nem a fragata, nem o raio - que - parta - os - desgraçados - dos - ursos - que - têm - a - puta - da - mania - de - chamar - vasco - da - gama - a - tudo, é mesmo a ponte sobre o tejo, já teria concerteza guinado a viatura pra além-mar, no entanto como eterno inconformado que sou com a vida(há também quem me chame teimoso), cá vou sobrevivendo entre perigos e guerras esforçados...mais do que prometia a força humana, assim como fez aquela personagem dos Lusíadas, um tal de Vasco da Gama.

A razão de tão prolongada ausência não foi falta de inspiração, ou falta de tempo, foi mesmo falta de inspiraçao e falta de tempo...embora neste tempo quando foi bom nunca foi pra mim como sempre. Vejam bem que a minha falta de tempo é de tal forma grande que ainda nem um episódio da nova série dos Morangos com Açucar consegui ver...Não me faz mal nenhum é verdade, mas qualquer dia vejo algum jovem vestido como um anormal e não vou saber que quem está fora de moda sou eu, já que são os jovens, de escasso peso e talento pra representar, dos Morangos que vão ditanto a moda jovem neste país, ou então não. Enfim, este facto levou-me a uma pequena dissertação sobre o porquê das pessoas imitarem certos comportamentos e aparência das celebridades, desde a maneira de falar ao penteado, ao vestuário, etc...e eis que me deparo com uma notícia sobre a imaculada Britney Spears que ao que parece, pela 4ª ou 5ª vez consecutiva foi fotografada numa saída à noite com a sua nova amiga Paris Hilton(uma moça de boas famílias, endinheirada, que ao que parece até dá catequese, muito boa menina...) envergando vestidos deliciosamente curtos sem roupa interior...e puff! Fez-se o chocapic! Ora aí está finalmente algo que as fãs deviam começar a imitar, portanto aqui fica o apelo, meninas que sonham ser como a Britney, o primeiro passo é escolher o vosso melhor vestido de domingo(actualmente, de sábado à noite)e deixar a cuequinha em casa. O que mais me impressionou nesta notícia foi que os fãs querem boicotar o lançamento do último album da pop star não comprando o disco, por forma a demonstrar o seu descontentamento com o recentemente comportamento da cantora...a esses fãs quero deixar apenas duas palavrinhas - cambada de paneleiros!

Esta longa ausência literária deveu-se também à minha vida de estudantino, pois no espaço de um mês ocorreram dois festivais, o VII Festa - Festival Internacional de Tunas do Atlântico, na ilha da Madeira, e o V Terras de Cante, na sempre acolhedora cidade de Beja.
Lá está, quando é bom nunca é pra mim, e no fim-de-semana em que fui à Madeira eles tinham que avariar o termoestato, e fazia um calor abrasador, um autêntico inferno à superfície...não parei de pingar desde que lá pus os cotos. Diziam os gajos que era da humidade, ora um gajo quando tá húmido não tá mais fresco? E já que aquela balhana tem água por tudo quanto é canto, podiam ir pulverizando o pessoal...ó Alberto João, fica aqui a ideia pra pensares um bocadinho, mas poucaxinho, vê lá...
Isto o tempo voa enquanto nos divertimos e a coisa passou-se, em duas piscadelas de pestanas tava à porta o festival de Beja. Ora, dado os meus afazeres de estudante aplicado, apenas podia ir pra capital dos EUA(Estados Unidos do Alentejo) a partir das 17h, pelo que me juntei com mais 4 companheiros estudantinos para, após o exame de um deles(cerca das 22h) zarparmos num bote direito a Beja. Contornadas algumas peripécias que sucederam antes da partida lá fomos, sempre com a habitual paragem numa estação de serviço para abastecer(de moscatel do bom), e eis que surge na mesma estação um autocarro carregado de marmanjos trajados, nada mais nada menos que a mui nobre Tuna Universitária de Aveiro, que também se deslocava para o certame alentejano. Pessoal do mais simpático que há(desconfio que devido às 13 grades de mines que tinham despejado no caminho...) que desde logo nos convidou a juntarmo-nos a eles no que restava da viagem, assim como num pequeno comício e beberício de leitão e vinho tinto, à chegada ao nosso comum destino. Assim fizemos, colámos na traseira do autocarro, demorámos o dobro do tempo na viagem mas chegámos sãos e salvos. Claro que leitão e vinho, implicava ser bom e ser pra mim, portanto nada feito, depois de cumprimentarmos os colegas estudantinos e enchermos as flexões da prache, quando fui à procura do leitão, já nem os ossinhos encontrei. Enfim, caloiro sofre...

Terminada mais uma jornada tunante e de volta à rotina, venho a caminho de casa no meu mal-assombrado cavalo branco ao cabo de mais um extenuante dia de aulas, quando após passagem por baixo da carrinha que seguia à minha frente um OVMNI(Objecto Voador Metálico Não Identificado) vem embater no meu carro, e me fecunda(fode) o farol direito...já tinha referido que Quando é bom nunca é pra mim? Mas é mesmo verdade, porquê? Porque, para me distrair das amarguras da vida, no dia de finados(como alguem ternamente disse, é aquele dia pra ir ver a mitra que já morreu)agarrei na minha fã nº1 e fui passear até à barragem de Magos. Não sei se vocês conhecem, mas a puta da barragem deve ter alguns, vá lá pra não exagerar, 5Km de extensão, ora após eu estender a mantinha, montar o estaminé, e sacar da marmita do pastel de bacalhau...com mais 4995 metros de barragem, onde é que o desgraçado do pescador se foi por à pesca? Exactamente, nos 5 metros ao meu lado(e nem uma bota pescou)...Enfim, eu cá vou acreditanto que, se Deus me deu esta cruz pra carregar é porque realmente...Quando é bom nunca é pra mim.


quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Vira o disco e toca o mesmo - O post inacabado

É com um olhar triste e húmido que vejo desaparecer a minha última semana de férias...de hoje a 8 dias - alguém me explica porque é que as pessoas dizem de hoje a 8 dias pra se referirem ao mesmo dia da semana seguinte quando a semana só tem 7 dias?? É uma coisa que faz-me espécime - Faz-me espécime? Espécime não é o substantivo pelo qual designamos um elemento ou exemplar de uma espécie? - Então porque dizemos que algo nos faz espécime para referir algo que nos causa confusão? Deixo a questão para reflectirem mais tarde, numa qualquer noite de insónias - mas estava eu a dizer, daqui a 8 dias lá estarei numa qualquer mal-assombrada sala do ISEL, num esforço sobrehumano para me manter acordado enquanto um qualquer engenheiro debita matéria de suposta(-mente duvidosa) importância e utilidade para um dia mais tarde na nossa vida activa...mas que nem pra concorrer à Herança nos vale. No entanto é nesta altura que nos sentimos com redobradas enenrgias para encarar um novo semestre, com a fiel convicção de que este vai ser o semestre da revolta, em que vou finalmente fazer 5 ou 6 ou 7 cadeiras, estudando incessantemnete e terminar finalmente o curso! O mundo está em mudança, o momento é agora! Basta ligar a tv para ver as mudanças. Antes do Verão a notícia era que o Cristiano Ronaldo ía às putas, agora é que o Cristiano Ronaldo(mais o Nani e o Anderson) recebem as putas em casa, o que é completamente diferente. Antes as pessoas adoravam a Princesa Diana e os jornais inventavam novas notícias sobre a bacana da Lady Di, agora as pessoas fazem homenagens à princesa, e os jornais publicam entrevistas que revelam novos "factos" da vida da senhora. A Maddie desapareceu e iam surgindo provas e teorias novas no caso, agora a Maddie continua desparecida e continuam a surgir provas(ou não), não chamam o CSI, isto continua uma bandalheira.


Bom, mais uma vez a minha atarefada vida voltou a pregar-me partidas pelo que este post tem vivido como um rascunho até ao dia de hoje, e acabou por passar de validade para ser publicado, portanto também não faz sentido acabá-lo...No entanto as previsões que este contem quanto ao corrente semestre mostraram-se certeiras, acabei hoje mais um dia de aulas e tou cansadíssimo, practicamente ás portas da morte, preciso urgentemente de férias, e esta semana foi só de apresentações...não sei se sobrevivo a uma próxima. A parte de fazer 5, 6 ou 7 cadeiras é que se está a mostrar mais complicada uma vez que estes desgraçados não me deixam inscrever a mais de 7 cadeiras, e eu assim fico com um leque limitado pra escolher, o que decididamente dificulta a missão.


E como não há duas sem três voltou a passar-se outra semana e o post voltou a passar de validade sem ser publicado, só pra vocês verem o quanto eu ando a estudar, que nem tempo tenho de escrever parvoíce. Esta semana, meus amigos, foi tão dura quanto a anterior, temi mesmo pela minha vida. Aulas todos os dias, practicamente das 8 as 20h só com paragem pra almoço, e no meio disto ainda arranjo tempo pra dois ensaios da estudantina, dois treinos de futebol, duas idas à Media Markt do estádio...tá-me a falhar o nome, aquele estádio em que o Liedson foi multado por não parar aos vermelhos, não sei se se lembram, e uma semi-noitada na 5ª feira (mega arraial do caloiro), é coisinha que não mata mas mói. Feito o balanço, o que se aproveitou mesmo desta árdua semana foi a Discussão de uma cadeira que eu não vou dizer qual é pra não dar aso a represálias, e que não tem nada haver com Sistemas Operativos. Para os menos familiarizados uma Discussão é uma espécie de prova oral(e não, não tem nada haver com os preliminares do amor praticados com aquelas roliças professoras de peitos fartos, que entravam no filme "O que para aqui vai de chicha e outras lições de anatomia profunda" com a chancela de qualidade Taquilla XPTO), que se faz no ISEL, dado o pessoal docente ser um bocado desconfiado e não bastar pra eles 3 trabalhos prácticos e mais de 10 num exame final, pra passar a uma cadeira...ainda há que torturar o aluno mais um bocadinho, e se for já no semestre a seguir depois do coitado se ter esquecido da matéria que nunca dominou, mais eles se divertem. Digo-vos com franqueza que me tremiam as canetas durante os míseros segundos que levei a percorrer o sinistro corredor que leva ao gabinete do engenheiro...não sei porque raio, mas o pensamento que me tomava a mente era..."Não estejas nervoso...já sabes que quando é bom nunca é pra ti!" Bom, fez-se a discussão e o inesperado aconteceu...foi bom e foi pra mim, passámos(foi um discussão de grupo, se fosse sozinho tava desgraçado claro) com 12/13...e esta história teria um final feliz se terminasse por aqui, mas não termina.Claro que eu tenho de ter sempre alguma coisa ao contrário dos outros, e se, normalmente a discussão é feita após o aluno passar no exame, não é o caso pois ainda vou fazer o dito exame em época especial, simplesmente o eng.º quis despachar logo a coisa, e antecipou a discussão. Enfim, a ver vamos.

Mas calma a semana não termina por aqui. Sábado, XIII Noite de Tunas de Oeiras, um bom cartaz, entrada livre, e é sempre bom conhecer a concorrência, pelo que decidi ir. Local - Casa da Pesca. Problema? - Tá de chuva e, citando algúem que não sei quem é, mas se estiver por aí que faça o favor de se acusar, a Casa da Pesca...

Era uma casa,
Muito engraçada,
Não tinha tecto,
Não tinha nada.

...ou seja, é um jardim, e chove lá "dentro". Posto isto, pra não cancelar o evento, deu-se transferência para o Peter Café na marina de Oeiras. Como é hábito sempre que vou pra um local que não conheço, vi-me grego para achar aquilo, parei o carro na marina, e fui a pé para o lado oposto, debaixo, está claro, de chuva. Voltei para trás, que fique registado, debaixo de chuva, e dirigi-me à marina. A marina é uma estrutura curiosa, pois tem uma espécie de telheiro(sem telhas)à frente dos bares, que ingenuamente pensei me abrigasse da chuva, contudo inexplicavelmente levei com mais água debaixo desta placa do que fora dela. Cheguei, ensopado, ao Peter, que se encontrava surpreendentemente a abarrotar, e do alto dos meus 1,68m ver tunas era mentira...mas acabou por não ser nada por causa do detector(e por ter parado de chover e o pessoal ter dispersado um bocado prá rua...)

Mas nesta semana nem tudo foram coisas boas, portanto fiquem atentos ao próximo post, porque realmente...quando é bom nunca é pra mim.

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Sabem como é a minha vida...

"Mas o que é isto??? Já vamos a 24 e desde o dia 6 que não há nada de novo?! Há 15 dias sem parvoíce! Ainda se este calão fizesse mais alguma coisa de útil na vida..." - balem as tresmalhadas ovelhas do pequeno rebanho acompanhante deste humilde pastor da parvoíce, que sou eu... só pra vocês, eis aqui a resposta! Aprendam a fazer contas que não foram 15 dias foram 18, e vocês, melhor que ninguém, sabem como é a minha vida. É Agosto, confere, eu tou de férias, tá certo, eu sou preguiçoso, correcto e afirmativo, mas este mês os eventos que requerem a minha presença são mais que muitos. Fiquem vossas rabetas excelências sabendo que têm lugar por esta altura duas nobres festas de duas igualmente nobres vilas, em honra das suas nobres santas padroeiras. Para os aficionados religiosos podem tomar nota do nome das ditas santas: Nossa Sra. do Castelo, na festa de Coruche, e Nossa Sra. da Oliveira exaquo com Nossa Sra. de Guadalupe nas festas de Samora Correia.

Podem parar de franzir o sobrolho que isso faz pés de galinha...esta temática das diferentes santas tem muito que se lhe diga, ora porquê? Façam comigo a seguinte experiência:

1. Procurem no google as imagens das ditas santas;
2. Debrucem-se sobre as suas diferenças e semelhanças e formulem o vosso parecer;

É, são iguaizinhas sem tirar nem pôr...eu diria até que são a mesma...e são...no entanto com acessórios e roupas diferentes, mais ou menos bronzeadas...e assim como estas três muitas outras vagueiam por aí...ora sendo eu parvo, isto fez-me pensar... A Virgem Maria, mãe de Jesus, tem mais versões que a Barbie e o Action Man juntos. E o pessoal acha piada a isto.

Bom, mas tava eu a falar das festas e eventos que as compõem, e por isso, para que não pensem que andei a brincar em serviço, aqui fica o post que resume a minha passagem plas referidas festas. Ok, este mês não publico 4 posts, mas este vale bem por 2, que têm aqui muito que ler, podem aproveitar enquanto tiver a dar as Chiquititas, ou o programa da madrugada da tvi com a mamalhuda que teve no Big Broche(peço desculpa, mas ainda ando a fazer terapia da fala pra ver se consigo dizer brother...), isto porque a essas horas não devem ter mesmo mais nada que fazer...

3ª feira - A Festa de Coruche têm início no dia 14 de Agosto( véspera de feriado) marcado pelo tradicional fogo de artifício à beira rio lançado...coisa bonita de se ver, um bocado bem-passado, diriam alguns, e eu concordaria se fosse bom e fosse pra mim, o que claramente não é viável...como tal o spot onde eu parei a mirar o espectáculo pirotécnico tinha que ter apenas e somente minis quentes pra se beber...optei por seguir os ensinamentos da minha sábia avó, e dizendo pra comigo "É cerveja na mesma" bota-a-baixo.

4ª feira - Embora começassem as Festas de Samora, foi dia de descanso, não pode ser festa todos os dias, que ainda agora tá no princípio e a máquina depois ressente-se...ou seja, passagem breve pela largada da tarde, ida ao cinema pra ver o filme do rato que faz petiscos - claro que quando é bom nunca é pra mim, portanto não arranjei bilhete - e de volta a samora fiz uma curta paragem no bar do Nhã(é chamam mesmo Nhã ao dono, sabe deus porquê), que por acaso tava ao rubro...tivesse eu um mais elevado teor de álcool no sangue e teria curtido milhões a noite, assim fiquei só a olhar do alto dos meus pés de chumbo enquanto um amigo que não via há uns tempos me pregava uma monumental seca...enfim os amigos são pra se ouvirem uns outros...e isso levou-me a nova dissertação...

Não percebo porque raio temos duas orelhas, quando uma chega perfeitamente para ouvir. Ok, ficava inestético, mas podíamos ter as duas e apenas uma a funcionar...assim no caso da conversa ultrapassar a linha da chatice, a gente virava-lhe a orelha môca e pronto. Porque é que Deus nos terá feito pares de umas coisas desnecessariamente, e não de outras?(decididamente o meu lado religioso hoje está no auge) Para quê duas amígdalas, se elas não fazem falta? Dava muito mais jeito dois estômagos, um prós sólidos, outro prás bebidas. Um gajo paga um dinheirão pra ir jantar com os amigos no aniversário, bebe um shot de Goldstrike(pra quem não sabe o Goldstrike é uma bebida espiritual, é o espírito do Jack o Estripador em forma de bebida) por engano e volta e meia acaba por voltar pra casa sem o jantar. E pra quê o apêndice? Mais valia uma bexiga extra, o que evitava a partir duma certa altura ter de mudar as águas a cada nova imperial. Mas o caso mais indignante são os órgãos sexuais...se em cada ejaculação um homem poderia, teoricamente, duplicar a população da terra, então pra quê dois testículos(leia-se culhões)?? Seria muito mais vantajoso um segundo pénis(leia-se caralho), que pudesse revesar o primeiro no acto do amor(leia-se foda) e claro, despejar a bexiga extra quando estivesse cheia.

5ª feira - JPP(João Pedro Pais, não é o Jesualdo Puta que o Pariu, esse tinha actuado em Leiria, e ainda tava a recuperar) foi actuar a Coruche. Ainda não tinha visto o senhor ao vivo, pelo que, pelo sim pelo não, decidi ir jantar com o pessoal, e beber uns canecos, só pra assegurar a diversão. Não sei se já referi isso hoje mas, quando é bom nunca é pra mim, e então fui vítima dum roubo. Dois pires de salada de polvo, pra 8, dois pires de ameijoas, pra 8, duas doses de carne grelhada com batatas cozidas(é disse bem, cozidas) pra 5 - o homenzinho só pode ter pensado que a gente tinha jantado em casa primeiro - lá pedimos então mais duas doses, prós 3 desgraçados que ainda não tinham comido(grupo onde curiosamente eu me incluía), doses essas que não faziam metade de uma das anteriores, mas desta vez era com batatas fritas(de pacote, num pires mais pequeno que o da salada de polvo)...no fim de jantarmos assim à fartazana dá cá 11€, e vai buscar um cachorro à roulote prá sobremesa se quiseres(eu por acaso optei por deixar o cachorro pró fim da noite, mas houve quem quisesse ficar logo despachado, de tão cheio que tava)...ao menos não faltou bebida toda a noite, e fez-se a festa.

6ª feira - Permadruguei* na casa da minha avó(sim, aquela das cervejas), na madrugada de 6a feira, almocei, e após cafezinho e água castelo(ajuda a lavar a adega da noite anterior), era hora de regressar a Samora Correia. O resto do dia correu com normalidade, em casa sem fazer nenhum, a modos que a recarregar baterias prá largada da noite, que seria precedida pela passagem dos bovinos pela Avenida o Século(av. principal que atravessa Samora). Isso não será perigoso? Questionam-se os menos familiarizados com estas andanças...Bom, ao longo dos anos a que eu tenho assistido a este evento, nem por isso...os bichos passam correndo, e se ninguém os distrair muito eles seguem o seu caminho e nem olham pra trás, no entanto desta vez a coisa não se deu bem assim, e os bovinos, tal campeões de natação fazendo piscinas, decidiram percorrer a avenida por várias vezes, a princípio até tava a achar piada à brincadeira, mas acabei por me fartar...e fartei-me em boa altura porque um dos bois viria mesmo a fugir...correram boatos que ele terá ido para a zona mais underground da vila, sendo abordado por um assaltante que lhe pediu as farpas...como não tinha, o maliante deu-lhe dois tiros e fugiu. Tal crime foi abafado na comunicação social para não alarmar a poulação, tendo esta apenas noticiado que o touro tivera de ser abatido, mas a mim ninguém me cala! Fora isso correu tudo pelo melhor, tirando aquela parte na largada em que rasguei as calças no meio das pernas ao subir uma tronqueira...não, não tava a fugir do touro, apenas procurava uma posição mais elevada que constituísse um melhor ponto de observação do meio envolvente.

Sábado - O sábado é o dia mais especial das festas de Samora, sendo os grandes focos de interesse, a passagem de toiros na Avenida O Século a meio da tarde, a distribuição gratuita de sardinhas pão e vinho pelas ruas da vila, e a largada de toiros pela noite fora. E o que é indispensável de se fazer antes de uma grande noite de festa? Obviamente um jantar regado de bom vinho...não foi o vinho ranhoso que distribuiram pela vila, mas um Casal Garcia serviu muito bem a ocasião...a ocasião e a cadela de uma certa pessoa que se manteve activa toda a noite, que até lhe deu para começar a gostar de courato...claro que quando é bom nunca é pra mim, e o courato de que a moça começou a gostar tinha de ser o que eu estava a comer...Como é hábito nesta noite, após a largada de um ou dois toiros, são largadas também duas vacas, mas o pessoal da organização ou tava com vergonha ou a querer fazer suspense e demorou mais de meia-hora a largar os animais, pelo que pra mostrar a minha indignação fui-me embora...claro que, quando é bom nunca é pra mim, ía eu a meio caminho de casa e vejo o foguete que simboliza o largar das ditas cujas...enfim.

Domingo - Em Coruche já acabaram as festas, e em Samora o Domingo é como se fosse dia de repouso. Há uma demonstração de picaria às 10h30 da madrugada, que eu vi uma vez e cheguei à conclusão de que não vale a pena ver uma segunda enquanto não puserem isso mais pro início do dia(pra mim ao domingo o dia só começa a amanhecer lá prás 15h), pra além disso constipei-me, é triste mas é verdade, já não tenho 20 anos(tenho 20 anos e 8 meses)e já não aguento uma noite inteira ao relento sem no dia seguinte me chegar o pingo ao nariz. Posto isto, nessa noite o melhor foi calçar as pantufas e ficar em casa a ver um filmezinho.

2ª feira - Não me perguntem porquê, mas em Samora há esta mania de à 2ª feira haver largada até de madrugada, pra mim é igual, mas há quem tenha de ir trabalhar no dia seguinte, e isso revolta-me...durante uns minutos, mas depois passa, até porque as tronqueiras ficam muito mais vazias, e é assim que eu gosto de tourear, que eu sou tímido e nesses momentos não gosto de ter muita a gente a olhar pra mim(e a empatar na hora de fugir).

(*) - Termo inventado por mim de significado semelhante a "pernoitei" mas que se aplica à madrugada em vez da noite.

P.S. Muitos pensaram que o meu pedido era a gozar, mas não...houve mesmo uma fã, que me pediu encarecidamente que não ser revelasse o seu nome, que me ofereceu um Cubo de Rink(para os mais incultos é um Cubo Mágico, e para os que são mesmo burros chapados é aquilo que tá na imagem em baixo). "Ah, tás-nos a chamar burros mas não tens o cubo resolvido!" Pois não, porque resolver o cubo é fácil, qualquer paspalho vai à net e encontra uma série de sites e videos a ensinar a resolver o cubo...a configuração que podem ver na imagem é precisamente a que eu quero das 43.252.003.274.489.856.000 possíveis. Façam lá esta se forem capazes!

P.P.S. Ainda continuo é à espera da(o) fã que me ofereça o GPS.

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Walking rider returns

Cá estou regressado de umas curtas mas revigorantes férias na costa alentejana, onde deu pra aperfeiçoar o meu fluente inglês como aliás está bem patente no título deste post. No entanto venho algo desanimado, pois não foram estas as férias que eu esperava. Houve muito poucas vezes em que Quando é bom não é pra mim, fora o gel de banho ter-se aberto dentro do saco e ter enchido tudo de nhanha, e o desgraçado do multibanco deixar de funcionar justamente no dia em que eu me vim embora, tendo de ir à terriola vizinha, atravessando uma estrada que em nada fica atrás do caminho pro castelo do drácula, levantar dinheiro pra pagar o parque, não aconteceu nada de especial. E tirando também ter-me saltado o tampão da roda ao percorrer a tal estrada. Resumindo, agora tenho um par de tampões de cada qualidade, mas não é grave, a não ser que se dêem ao trabalho de dar a volta ao carro pra comparar o lado esquerdo com o direito ninguém dá por nada... Enfim, foram umas férias fraquinhas em parvoíce, daí não ter escrito logo novo post à minha chegada, no entanto após uma visita à terra da velha, a grande metrópole de cerca de 100 habitantes denominada Malhada-Alta, a lacuna de parvoíce foi facilmente preenchida...

Tudo começou, quando a progenitora da velha(minha avó), acabando de mudar as pilhas à telefonia a tentava sintonizar sem sucesso, pelo que me pediu ajuda ao que me vi obrigado a responder..."Então não vês que isso diz aí AM e FM?" - e diz a velha - "Que é que tem?" - "A.M. Antes da Malhada-Alta e F.M. Fora da Malhada-Alta! Isso na Malhada-Alta não funciona!" - escusado será dizer que fui mandado bardamerda, mas logo de seguida já me mimavam chamando-me tonto. A coisa foi-se passando até que chegada à hora do almoço me diz a sra minha avó: "Vai lá buscar uma cerveja ao frigorífico" - e eu bem mandado e todo contente lá deitei a mão a uma jola geladinha, que comecei a bebericar quando a velha se sai com esta: - "Então mas a cerveja é pra ti ou é pra mim??" - e eu - "ÃÃÃÃÃ???" - e ela - "Eu disse-te pra ires buscar a cerveja era pra eu beber!" - agora com 70 anos é que a velha lhe deu pra beber cerveja, pro que eu havia de tar guardado, com uma família destas como é que me podia ter calhado algum juízo? Não dá, né? E não era uma cerveja qualquer que ela bebia, Bohemia 1835 exige-se qualidade. E o pior foi quando ela disse: - "Mas não bebo uma inteira, uma destas dá-me pra 3 quartéis" - por quartéis entenda-se refeições, e digo eu: - "Mas isso assim perde o gás todo!" - e ela - "É cerveja na mesma!" - bom, que posso eu dizer? É a minha avó. O dia não ficou por aqui, ainda deu pra ir dar umas cacholadas às piscinas de Coruche, e voltar ao Café Canuto, pra provar as minis no empurrar de uns tremoços, entre dois dedos de conversa. Conversa em que a dada altura se falava de pais e filhos, nomeadamente na idade em que se começa a sair, se se devia ou não contar pra onde íamos, etc...conversa interessante dado as diferentes gerações que se encontravam à volta da mesa, das dificuldades de cada tempo, alegando os mais velhos que agora é muito mais fácil, digamos conquistar uma moça, com tudo o que a isso está inerente...ou seja que no tempo deles, tinham de comer fruta como os árbitros amigos do Pinto da Costa, e era se queriam. Tal conversa trouxe-me então à memória certo texto, que de pronto encontrei no baú dos tesourinhos deprimentes(ou caixa de e-mail), e que seguidamente posto aqui pra vocês.

Antevisão dum diálogo íntimo na era moderna e civilizada da Educação Sexual nas escolas. A leitura do texto não é aconselhável a menores de 6 anos. Daí em diante, ao que me dizem, não chocará ninguém.

Ela: Hmmm...! Gosto quando me beijas no pescoço...

Ele: No fundo, estou apenas a estimular as tuas zonas erógenas para facilitar o coito, segundo as regras básicas da excitação sexual.

Ela: Eu sei. Agora, vou estimular-te por sexo o
ral. Parece-me que dois
minutos e meio de estimulação é a duração adequada ao teu estado neurológico e sensorial. Que achas?

Ele: Acho bem. Segundo os estudos de Dickinson, estás certa. Ahhh...! Onde é que aprendeste a fazer isto tão bem?

Ela: Foi no livro obrigatório do 5º. ano, o "1001 Maneiras de Enlouquecer um Homem na Cama".

Ele: Sempre gostei de sexo oral. Na escola, tive a melhor nota da turma no teste de cunnilingus...


Ela: Ohh!... Adoro ouvir-te falar Latim...

Ele: Vamos fazer alguns exercícios de Kegel: me
lhoram o funcionamento do músculo pélvico e facilitam o orgasmo.

Ela: Para além disso, protegem contra a incontinência urinária. É preciso preparar o futuro! Às vezes penso como seria penosa a vida dos nossos pais, que não sabiam nada disto...

Ele: Podes crer! Eu nem sei como eles conseguiram conceber-nos!

Ela: Ahh!... Pára!... Obtive já uma boa lubrificação vaginal. Estou suficientemente excitada para a chamada penetração peniana. O bastante para sentir prazer e não ter irritação vaginal pós-coito. E tu, que tal o afluxo sanguíneo?

Ele: Vai indo. Queres um orgasmo simultâneo?

Ela: Não sei. Há várias teorias sobre isso. Ah
h, continua... Inclino-me mais para as teses de Bancroft, que sustentam que homem e mulher têm tempos diferentes e por isso é muito mais comum que cheguem ao orgasmo em tempos diferentes.

Ele: Como são os teus orgasmos: clitorianos ou vaginas?

Ela: Tu ainda estás nessa? A minha professora diz que o orgasmo, como resposta fisiológica, é basicamente o mesmo, independentemente da área estimulada. É tudo psicológico!

Ele: A puta da tua professora deve de ser frígida!

Ela: Não brinques com coisas sérias! A frigidez é um problema grave. Pode ter origens orgânicas, como dispareunias ou alterações hormonais, mas na >maior parte dos casos tem origens psicológicas. Ahh, não pares!... O
que se diz para aí sobre a frigidez é uma treta.

Ele: Não me digas que o Ponto de Grafenberg também é uma treta....!?

Ela: O quê, tu deste isso? Porra, o teu professor ainda segue o programa do ano passado! Desculpa lá que te diga, mas andas a foder pelo método antigo.

Ele: Por acaso não gosto nada do meu professor. Na semana passada,
repreendeu-me por não ter feito o T.P.C. (Tocar Punhetas em Casa), prática de que ele não abdica dentro do sistema de avaliação contínua.

Ela: Hmm...! Isso... adoro-te!

Ele: Olha, acabei de ejacular! Agora, vou esperar um bocado para que as artérias contraiam e as veias relaxem. Isso reduzirá a entrada de sangue e aumentará a sua saída, tornando o pénis flácido. Depois voltamos à sala, está bem?

Ela: Sim, tenho que apagar as 12 velinhas do meu bolo de aniversário!

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Promessa cumprida!

Sinto-me um privilegiado! Não é isso, quando é bom continua a nunca ser pra mim, sinto-me privilegiado apenas por poder cumprir a meta de 4 posts por mim proposta pra este mês, pois Julho caminha já a passos largos para o final, e devido à azáfama que têm sido estes últimos dias de exames e trabalhos, a parvoíce em que é rico o meu espírito tardava a manifestar-se. Eis que, como por magia, a parvoíce veio de novo até mim. Desta vez não foi a tv, mas a música, trazida pela voz desse enorme ícone, desse autêntico titã da música nacional...falo do grande, do formidável, do fenomenal, do brilhante, do magnífico, do soberbo, do genial, do colossal, do mítico...o lendário...José Cid!

Não raras vezes assistindo ao meu programa televisivo de eleição(pré-gato fedorento) ouvi diversas piadolas achincalhando o José Cid, recordo-me por exemplo de certas passagens do Bruno Nogueira que no seu estilo característico dizia qualquer coisa do tipo "parece que o José Cid lançou um novo álbum...o que explica porque é que a taxa de suicídio esta semana disparou que foi um disparate!"- (Risos) - "Estou a falar a sério, agora que tínhamos começado a largar as drogas e os psicólogos, vem o José Cid e pimba! Outro álbum! Quer dizer...não se faz...", e pensava pra com os meus botões, "Que exagero, tomara os 4 Taste cantarem metade do que o Zé Cid canta(amordaçado e sem dentes), o homem ganhou mais vezes o festival da canção(só com um olho) do que o Armstrong(só com um tomate) a volta a França..." o Bruno tinha é de escolher um pra fazer a piada e calhou a ser este, mas não, vim a descobrir que tudo isto tinha uma razão de ser...

A música que me chegou aos ouvidos dá pelo nome de, bom pra dizer a verdade não sei qual é o nome ao certo, mas o nome do mp3 que tenho é "Pouco a pouco - favas com chouriço". O nome só por si já é sugestivo, mas deixo-vos a letra pra formularem a vossa própria opinião...

Vá lá, são sete e meia, amor, e tens que ir trabalhar.
Acordas-me com um beijo e um sorriso no olhar.

E levantas-me da cama, depois tiras-me o pijama,
Faço a barba e dá na rádio o Zé Cid a cantar.

Apanho um autocarro, vou a pensar em ti

que levas os miúdos ao jardim infantil.
Chego à repartição, dou um beijo no escrivão
E nem toco a secretária que é tão boa.

(refrão)
A pouco e pouco se constrói um grande amor,

De coisas tão pequenas e banais,
Basta um sorriso, um simples olhar
Um modo de amar a dois.
Um modo de amar a dois.

E às 5 e meia em ponto, telefonas-me a dizer.
Não sei viver sem ti amor, não sei o que fazer.
Faz-me favas com chouriço, o meu prato favorito.
Quando chego p’ra jantar, quase nem acredito.
Vestiste-te de branco, uma flor nos cabelos
Os miúdos na cama e acendeste a fogueira.
Vou ficar a vida inteira a viver dessa maneira,

Eu e tu, e tu e eu, e tu e eu e tu.

Meus amigos, isto é parvoíce da mais pura e cristalina! "Zé pah! Tás cá dentro!" (e vocês panascas leitores abstenham-se de comentários paneleiros envolvendo trocadilhos com esta frase) Bom, sendo eu um fã de Jaimão, e produtor de parvoíce em quantidades industriais, a minha legitimidade para editar este post seria pouca ou nenhuma, no entanto trata-se de artistas diferentes e seguidamente poderão então ver a razão desta mensagem, pois enquanto o Jaimão assume que o trabalho dele não é comparável com certos e determinados artistas, já o nosso Zé...bem, deixo-vos algumas das suas melhores citações:
  • "Se Elton John tivesse nascido na Chamusca, não teria tido tanto êxito como eu." in Pública, 2003
  • "Tentaram e conseguiram pôr-me na prateleira. Mas a verdade é que os outros artistas estão na prateleira e eu estou cá." in Pública, 2003
  • "A nova geração tem de descobrir qual é o seu dinossauro. Todos os países têm o seu dinossauro. Os franceses têm o Johnny Halliday, os espanhóis o Miguel Rios. Ambos são uma porcaria ao pé de mim. Sou infinitamente melhor do que eles e tenho uma melhor estética." in Pública, 2003
  • "Usem e abusem de mim. Estou cá, canto e bem ao vivo. Façam de mim o que quiserem. Estou com uma grande voz." in Pública, 2003
  • "Adoro o «Cantor da TV», a canção menos comercial daquele álbum [Nasci prà música]. Dificilmente conseguiria escrever [outro] tema daquela maneira. É muito bem esgalhado e muito bem tocado." in Pública, 2003
  • "Essa canção [Como o macaco gosta de banana] foi um escândalo. As pessoas julgaram que era uma canção ordinária. (...) Divirto-me à brava quando a oiço, porque é uma canção que não se pode levar a sério. Tem um sentido de humor de abandalhar o sistema." in Pública, 2003
  • "Olá malta! Tudo bem? Tá-se?" in anúncio Lipton, 2004
  • "Dá-me favas com chouriço." in Cabaré da Coxa, 2004
  • "Se o Rui Veloso é o pai do rock português, eu sou a mãe." in Queima das Fitas do Porto, 2004
  • "O último álbum da Madonna é um cagalhão", em entrevista à Rádio Comercial, 2006
  • "Gostava que não reparassem só no mau (...). De qualquer forma, o meu pior é muito melhor do que o melhor do Tony Carreira.", em entrevista ao jornal Metro, 2006
  • "Adoro favas com chouriço. Quem não gosta?", em entrevista ao jornal Metro, 2006
  • "Quando chego para jantar, estás agarrada ao pito.", claramente ironizando com a sua própria música "Pouco a pouco", onde canta "Quando chego para jantar, quase nem acredito". in Aveiro - Festa de São Gonçalinho, 2007
  • "Uma vez perguntaram-me se eu era um cantor romântico... eu raramente sou um cantor romântico, os cantores românticos tem mau hálito e pila pequena.", in Aveiro - Festa de São Gonçalinho, 2007
  • "Elas comem as favas, nos comemos o chouriço" - na Semana Académica da Universidade do Algarve, 07/05/2007
  • "Não me mandem cuecas para o palco, eu não sou o Tony Carreira" - na Semana Académica da Universidade do Algarve, 07/05/2007
P.S.Queria só deixar um pequeno pedido de desculpas: - "Desculpa lá ó Bruno, se não fiz uma reprodução fiel do teu texto, mas tu sabes que o meu ramo é mais reprodução infiel, salvo seja..." - Qual é a admiração? O Bruno é um fiel leitor deste blog, ou onde é que vocês achavam que ele vai buscar aqueles textos parvos? Aqui não é.

P.P.S. Vou de férias depois de amanhã, e como tal este blog vai-se encontrar inactivo por tempo indeterminado, pelo que podem aproveitar pra reler as parvoíces passadas(se forem ursos e não tiverem mesmo mais nada que fazer). Com certeza durante este curto período de retiro, muitas ocasiões haverão em que se "for bom não é pra mim", e regressarei de baterias recarregadas(de parvoíce claro). Por falar em férias, era pra comprar um daqueles cubos ás cores que se roda as faces e o camandro, pra me entreter na praia, e não é que pediam 15€ por aquela balhana? ? Perguntei se não tinham nada mais em conta e mostraram-me um com as faces brilhantes que custava 9€, mas era apaneleirado de mais pra 9€ pelo que não o trouxe, portanto se algum fã-leitor me quiser oferecer um que solicite a morada para envio do dito cujo, pelo e-mail: cdrusso_1@hotmail.com. Obrigado, e até mais ver!

segunda-feira, 16 de julho de 2007

Mais um dia daqueles...

Quando é bom nunca é pra mim...Domingo dia 15, dou inicio a mais um serão de estudo para o exame de Economia e Gestão de Projecto(decorei este nome, Gestão de Projecto)que se prolonga madrugada fora. Passa das 6h00(dia 16 portanto), não vale a pena ir-me deitar agora, já que o exame é as 10h e se não saio de casa 2h antes já sei que(quando é bom não é pra mim e) algum desgraçado se vai lembrar de ter um acidente e entupir a saída da A1 e eu vou pela 3ª vez consecutiva chegar tarde ao exame. Até aqui tudo fino, não fosse desta vez o desgraçado a bater com o carro ser eu mesmo..."Isso são coisas que acontecem a todos..." - diz o picolho leitor - realmente o que não falta por aí são carros a derrapar por estradas molhadas pela chuva da manhã...de JULHO!!! JULHO É VERÃO FODA-SE!!! Percorri estradas intermináveis Invernos inteiros assolados por enxurradas, ventos fortes e tempestades, para em JULHO subir o passeio com a roda de lado e mandar abaixo uma pequena estrutura metálica que impediu de me enfaixar eco-ponto a dentro. Os danos materiais não foram muitos, uma pequena fractura no pára-choques e uma roda ao peito, mas os psicológicos não serão fáceis de ultrapassar. Chegou a hora do exame, e deu-se a segunda derrapagem em poucas horas, desta vez o choque foi fatal. Puxem duma folhinha e tirem umas notas, que o momento que se segue é de pura cultura geral. Bom, um dos esquemas mais utilizados no processo de gestão de projecto é a rede Pert, como o nome indica Project Evaluation and Review Technique, ou eu estou a delirar ou é difícil haver algo que tenha mais haver com projecto do que Project Evaluation and Review Technique! Como tal, nos últimos anos, não querendo exagerar, para aí desde o 25 de Abril de 74, que sai no exame um filha-da-puta dum exercício em que se faz uma merda dessas e que vale 5 valores, compreensível... Conclusão, hoje que era eu a fazer exame os filhas-da-puta lembraram-se de não por nada disso. Sub-conclusão: vou chumbar com 5!(os outros 5 estavam nesse exercício) porque aqueles filhos-duma-ganda-puta decidiram inventar! Há coisas que me revoltam, andaram a gastar aviões contra as torres que não fizeram mal a ninguém, e não há um cabrão dum Talibã que se lembre de dispensar, não era preciso um avião muito grande, nem que fosse uma avionete da cura, com meia-dúzia de quilos de dinamite, contra o ISEL??? Ou se em vez de chover água, que pode provocar acidentes de viação, porque é que não chove picaretas em cima dos cornos de certos engenheiros? Bom, se calhar as picaretas eram capazes de aleijar, mas ao menos que chovessem caralhos, uns caralhos-que-os fodam, já agora...

terça-feira, 10 de julho de 2007

Saudoso mês de Março, estatisticamente falando

Andava eu na busca da mais requintada parvoíce, quando após folhear diversa matéria do ramo, me ocorreu algo que marca o apogeu da parvoíce na blogosfera(ou se calhar não marca, mas eu tenho um sonho...), falo como é óbvio, do meu blog. Realmente em que outro sítio poderia eu encontrar parvoíce que me tocasse mais do que a caseira maluqueira de fabrico próprio? Foi então com nostalgia e saudosismo que reli cada uma das 23 mensagens que vim postando desde aquele fatídico(eram 2h da manhã, tava cansadíssimo...)vigésimo-quinto dia de Fevereiro, em que o "Quando é bom nunca é pra mim" nasceu, com a emoção de um pai que vê o seu rebento dizer a primeira palavra, dar o primeiro passo, ou abocanhar a primeira jola. Quem nunca viveu tal momento, posso dizer-vos que é coisa para nos fazer vir as lágrimas aos olhos enchendo-nos de alegria...e de gás...abocanhar a jola, que eu ainda não sou pai(que tenha conhecimento), nem pretendo sê-lo tão cedo.

Pois é, já lá vão 5 meses, de altos e baixos de parvoíce, e recordo com especial carinho o produtivo mês de Março em que a tonteira se manifestou na sua máxima força! Lançado pelo mês de Fevereiro com uma fantástica média de 4 posts publicados em apenas 3 dias, este foi o período de maior ascensão do jovem blog com tonteira para dar e vender escarrapachada em 7 posts! Seguiu-se a quebra de Abril para apenas 3 devido ás vicissitudes da minha atribulada vida, para realizar uma fantástica recuperação logo no mês de Maio com 5 posts! Em Junho acabaram as aulas(começou portanto o semestre pra mim), e o estudo durante dias a fio, e noites passadas em branco(eu bem que aperto com a velha pra mudar a cor do quarto, mas ela diz que o branco é Paz...)deu-se nova quebra no volume de postagem para 3. Este mês a saga dos exames continua com a 2ª fase, mas espero não desiludir os ziliões de leitores que me acompanham nesta missão de levar a palavra da parvoíce áqueles que mais dela precisam, e publicar pelo menos 4 posts, nem que para isso tenha novamente de recorrer à caixa dos tesourinhos deprimentes*(o meu mail, portanto), cumprindo com o objectivo mínimo que tracei na planificação deste projecto, de publicar um post por semana.

Este post não foi realmente parvo, serviu mais como uma reflexão, se bem que uma reflexão sobre parvoíce não pode ser considerado mais do que parvoíce...enfim, prometo voltar dentro em breve com algo realmente parvo, digno dos maiores reis da parvoíce...para quem não conhece, os reis da parvoíce são uma espécie que pode ser avistada várias vezes no parlamento, imitando um grupo de 4 melros conhecido como Gato Fedorento. Agora que falei nisto não resisto a por um bocadinho de parvoíce no post, fica a nota final pra adoçar a boca...

* - "Essa dos tesourinhos deprimentes é ideia dos Gato Fedorento!" disse-me certo macho com o nickname Papoila_Saltitante (papoila saltitante?? será rabeta??). Isso é o que vocês pensam! Os Gato Fedorento??? Quem é que inventou o nome? Foram eles não? Quem é que vocês acham que passou a pente fino os arquivos da RTP à procura de vídeos daqueles?? - Eu acho que foi um reformado, que as pessoas de idade apreciam ver essas coisas.(Aceitam-se opiniões.) Por falar em papoilas saltitantes e Gato Fedorento, não é o hino do Benfica que fala nisso? Nah, um clube tão másculo cujos jogadores até jogam de cor-de-rosa pra baixar um bocadinho a sua imensa virilidade, não ía ter um hino com papoilas saltitantes...


terça-feira, 3 de julho de 2007

Onde está o CSI quando precisamos dele?

Pois é inestimáveis criaturas leitoras, lá venho eu falar de mais uma série de culto que deveria ser aplicada à minha miserável vida. Desta vez precisava dos serviços da equipa do CSI, para quem não sabe, o CSI é uma equipa de melros que pegam numa zaragatoa (cotonete grande) e numa lupa e descobrem o 3º segredo de fátima a partir duma pégada.

Hoje fui vítima de um rapto, não propriamente a minha pessoa, mas uma parte importante de mim(não é essa parte, tenham juízo...), a minha carteira, que continha todas as provas da minha existência como cidadão deste mal-assombrado país, desde o BI ao múltibanco da velha, desde a (preciosa)carta de condução aos documentos do cavalo e, mais importante que tudo o resto, o meu kama-sutra de bolso. É verdade, deixei a p**a da carteira em cima do recibo do pagamento da inscrição pos exames de 2ª fase, que por sua vez se encontrava em cima da mesa do bar ICA(no ISEL), mesa essa que está situada mesmo em frente à caixa(estranho?talvez não...)...voltei pouco depois ao local do desparecimento, perguntando à sra. de serviço(ao bar, se faz serviço público não sei) se alguém entregara uma carteira, ao que esta respondeu negativamente.

Corri o ISEL de ponta-a-ponta(portaria e associação de estudantes portanto)e nem sinal da carteira desaparecida. Frustradas as buscas, fechei os olhos com força e tentei pintar o lindo quadro de um soalheiro dia de verão passado na calmaria...da Loja do Cidadão a processar novos documentos, quando me deixei de mariquices e fui pró ensaio aprender a tocar cenas fixes(ou daí talvez não).

Coisa de duas horas passadas, voltei à portaria em busca do milagre do aparecimento, e o sr.segurança informou-me de que a carteira tinha aparecido, entregue pelo sr.do bar. Voltei então ao bar, para ver se o recibo também tinha aparecido, e não é que tinha?Mistéééério! A sra. que antes dissera não ter visto nada, disse que a carteira tinha sido entregue à sua colega cerca de hora e meia depois de eu lá ter passado, e que esta a guardou na prateleira por baixo da caixa registadora, para depois vir a ser encontrada pelo sr.do bar. A história tinha tido um final(totalmente) feliz não fossem os 20€ a menos que a carteira ostentava, certamente retirados pela iluminada alma que a achou, a menos que tenha encontrado a carteira(junta com o recibo dobrado)caído em qualquer canto...

Esta história não podia ficar por aqui, pelo que decidi investigar por conta própria, e o que vou contar é algo que não recomendo ser lido pelos mais sensíveis. Este foi o terrivelmente verdadeiro, nú e crú, desenrolar dos acontecimentos. Choquem-se!



Uma bixona caminhava distraída ao entrar no ICA, deliciada com a quantidade de homens(alguns só aparentemente) que se avistava(estando nós a falar do ISEL), sem reparar que tinha os atacadores das sabrinas desapertados... Pela lei da relação causa/efeito ao pisá-los desencadeia-se uma reacção de queda contra a mesa, que proporcionou o cair da carteira(e do recibo) na mala amarelo-canário que o jovem trazia aberta a tiracolo. A coisa passou-se e já o jovem veado ía pra casa coxeando, quando avista na montra de uma modesta sex-shop de esquina, o maior e mais grosso dildo que alguma vez vira. Com um olhar guloso entra no estabelecimento, e abre a carteira que, devido à ansiedade, não percebeu não se tratar da sua, puxa dos 20€ e paga o dildo, que como promoção oferecia um lubrificante analgésico que ele de imediato pediu que fosse trocado por um fio-dental de rendilhados cor-de-rosa, com a ideia de fazer uma surpresa a Xiquinho Negão (seu companheiro) nessa mesma noite. A bixona ía pra casa louca de excitação, quando se lembra que nessa manhã tinha gasto todo o seu dinheiro num florido vestido de verão de azul turquesa e lantejoulas! - onde tinha então arranjado dinheiro pra aquela louvada compra??? - Envergonhada, rapidamente percebeu o que tinha acontecido...no entanto o mal estava feito, e as suas nalgas mereciam aquele mimo, pelo que num ápice foi entregar a carteira e correu pra casa (batendo com os calcanhares no pescoço) a fim de saborear o artefacto que as vicissitudes da vida haviam colocado no caminho do seu anûs neste dia.

Como dizia o outro...elementar meu caro Watson.




domingo, 24 de junho de 2007

Para uma pergunta parva, uma resposta parva...

Saudações estimados visitantes deste antro de podridão literária que é o meu blog. Ora, como parvoíce desta semana trago-vos mais uma pérola retirada da concha que repousa no fundo do oceano de alarvidades que é a minha caixa de e-mail. O texto(transcrito encontra-se a vermelho), e consiste numa série de perguntas(parvas) aparentemente sem resposta formuladas por uma iluminada(ou não) mente, e tendo eu uma mente não menos iluminada(ou parva) senti a necessidade de dar respostas(ou novas perguntas igualmente parvas, escritas a preto)...Silêncio no curral que o momento que se segue é de pura cultura erudita. Cultivem-se...

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1. Como e' q se escreve zero em algarismos romanos??

Não se escreve porque não existe zero na numeração romana, o zero apenas surge na numeração árabe(numeração decimal que utilizamos actualmente), no entanto quando é decretada uma praxe de flexões à irmandade caloiral da Mui Nobre EAISEL, devendo a contagem ser feita em numeração romana e começar em zero, esta exclama um sonoro "O!" no início de contagem.

2. Porque é que os Flintstones comemoravam o Natal se eles viviam numa época antes de Cristo ??

Isto da religião tem muito que se lhe diga. Como é que nós descendemos de Adão e Eva se eles só tiveram dois filhos: Caim e Abel? Será que somos todos frutos de um milagre da vida com origem num incesto homossexual???

3. Porque é que os filmes de batalhas espaciais têm explosões tão barulhentas se o som não se propaga no vácuo??

O que é que a vaca foi fazer ao espaço?(*)

4. Se depois do banho estamos limpos porque é que lavamos a toalha???

Para ela não ficar com cheiro de cão molhado. Ou se calhar és mais porco sujo do que pensas.

5. Se Deus está em todo lugar, porque é que as pessoas olham para cima para falar com ele ??

Porque pra Ele tar em todo o lugar tem que ser alto p'ra caraças!

6. Se os homens são todos iguais, porque é que as mulheres escolhem tanto??

Porque alguns fazem perguntas tão parvas que se parecem demais com elas.

7. Porque é que a palavra "Grande" é menor do que a palavra "Pequeno" ??

Porque é que a palavra paneleiro é maior do que gay se ambas servem p'ra te definir?

8. Porque é que "Separado" se escreve tudo junto e "Tudo junto" se escreve separado ??

Porque algo ou alguém que está "separado" é algo ou alguém que está sozinho(tipo uma bixa solitária) por isso só uma palavra, enquanto que por "tudo junto" entende-se mais do que uma coisa ou pessoa juntas(tipo baile gay).

9. Se o vinho é liquido, como pode existir vinho seco ??

Vê-se mesmo que só bebes leitinho.

10. Porque é que as luas dos outros planetas têm nome mas a nossa se chama só lua ??

Porque gajos como tu insistem em chamar luas aos satélites dos outros planetas.

11. Por que as pessoas apertam o comando da televisão com mais força quando a pilha está fraca???

E se te preocupasses com merdas de homem???

12. O instituto que emite os certificados de qualidade ISO 9002 tem qualidade certificada por quem??

Quem é que quer saber disso? Não tens inteligência suficiente p'ra inferir sobre a qualidade das coisas que usas/consomes?

13. Quando inventaram o relógio como sabiam que horas eram para poder acertá-lo???


Já ouviste falar de relógios de sol? Faz a experiência, de manhãzinha deitas-te de barriga no chão e espetas um pau no cú, quando o sol estiver mesmo por cima de ti sabes que é meio-dia.

14. Se a ciência consegue desvendar até os mistérios do DNA, porque é que ninguém descobriu ainda a fórmula da Coca-Cola???

Já ouviste falar da Pepsi?

15. Como foi que a placa "É Proibido Pisar a Relva" foi lá colocada???

Quando foi semeada.

16. Porque é que quando alguém nos pede que ajudemos a procurar um objecto perdido temos a mania de perguntar: "Onde é que perdeste?" ??

Porque alguns parvos respondem.

17. Porque é que há pessoas que acordam os outros para perguntar se estavam dormir??


Se tiverem mesmo a dormir não respondem, a não se que tenham o sono leve(que é algo que se verifica muito em paneleiros).
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(*) Foi à procura do vácuo...LOL

P.S. Todas estas respostas foram dadas partindo do princípio que as perguntas haviam sido formuladas por um homem, no caso de ter sido uma mulher, a resposta é sempre "pois".

quarta-feira, 20 de junho de 2007

Lost - a série da minha vida

Lost, para quem não sabe é uma série de televisão, exibida pela RTP, que relata as aventuras vividas por um grupo de sobreviventes de um desastre de avião que se vê perdido numa ilha deserta. Ora, eu não me perdi em nenhuma ilha de deserta, mas a minha vida está recheada de episódios possíveis de incluir numa série do mesmo nome. Porquê? Digamos que se fosse um peixe era capaz de me perder num aquário redondo.

A semana passada foi um exemplo rico, quando na 3ªa feira andei perdido a pé no meio duma lisboa em festa(já antes andara perdido na casa do Jaime, onde é recomendável o uso duma bússula para encontrar o caminho da sala pra cozinha), em busca da sé de alfama, durante interminável hora e meia. Sábado, dia de actuação da Estudantina. Local: Igreja de Santo António dos Cavaleiros, na festa da Santa Casa da Misericórdia. Eu devo estar claramente a ficar velho, porque no meu tempo as Igrejas tinham uma torre(algumas), um sino(a grande maioria) e pelo menos uma cruz no topo(todas sem excepção). Esta nem torre, nem sino, nem cruz, nem nada. Até a minha casa com um rabo-de-peixe(tipo de antena, deixem lá as paneleirices de lado agora, que tamos a falar da casa de deus) no telhado se parece mais com uma capela do que "aquilo".

Conclusão, o primeiro sítio onde parei foi à porta desse estranho edifício a que, por aquelas bandas, chamam de igreja, que não tendo aspecto disso, me fez prosseguir a busca. "As igrejas costumam ser nos altos, mas mesmo que não seja a gente deve conseguir vê-la lá de cima...", então subimos, subimos, subimos, subimos, e subimos. Igreja nem vê-la. Parámos então perto de uma cabine telefónica, onde se via o vulto de alguém que se abrigava da chuva que caía, a fim de pedir indicações. A pessoa em questão era uma dama digamos, olhando ao seu vestuário(ou escassez dele), de profissão duvidosa, que ninguém concerteza duvidaria tratar-se de uma menina que claramente vai à missa todos os domingos e canta no coro da igreja...pelo que com todo o à vontade lhe perguntámos se sabia onde era a igreja, ao que ela, após soltar uma risada badalhoca, respondeu que não.

"'Bóra equipa!Não desiste", perguntámos num pequeno café ali perto e fomos informados que descendo a rua, era logo à direita. Ou descemos a rua errada, ou fomos enganados. Não sei o que pensar, visto a única rua que descia ser aquela. Perguntámos novamente num mini-mercado, "é muito fácil, seguem por aqui, quando encontrarem um stand viram à direita." - "um stand imaginário talvez..." - "Olha, tá ali uma torre com um relógio, não tem sino nem cruz, mas é capaz de ser ali" - "Nah, é só mesmo um relógio, nada de igreja". Pela 4ª vez perguntámos, onde era a mal-fadada igreja, e finalmente nos deram indicações certas.

Fez-se a actuação, mas a hisória não acaba aqui. Saímos do estacionamento, virámos à direita, voltámos para trás(estrada sem saída)...Seguimos a placa da auto-estrada pra lisboa... desapareceram as placas...encruzilhada, esquerda ou direita??...Direita...Estamos perdidos! Voltar pra trás, vamos pela esquerda...Não, pra aqui também não é. Voltar para trás. Ok, caminho encontrado...Acho que tenho um dom natural pra me perder...

Posto este impressionante relato, lancei uma campanha de recolha de donativos para aquisição de um GPS(pra mim), pois temo que um dia me perca para nunca mais ser visto, sendo o fim prematuro deste gradioso(amente deprimente) blog...

quinta-feira, 14 de junho de 2007

Santos Populares

Quando é bom nunca é p'ra mim, nem nos Santos Populares! Corria para o crepúsculo o soalheiro dia 12 de Junho de 2007, quando me dirigi p'ró ensaio da Mui Nobre Estudantina Académica (of the fucking) ISEL, ensaio esse em que mais uma vez fiquei a ver navios, dada a conspiração que se montou no seio deste grupo para a acabar com os (já moribundos) resistentes do naipe dos cavaquinhos(no qual eu me incluo), lançada pelo nosso ensaiador que não aprecia esse grande pequeno e barulhento cordófone, que portanto não nos deixa tocar nem um acordezinho da nova música (a sorte dele é que é do Sporting, se não já tinha aparecido aí a boiar no rio... >=oD).

Estava tudo a correr pelo melhor, quando terminou o ensaio e por um motivo de...bom, nestes casos o motivo é aquilo que menos interessa, foi decretado um nº de flexões a efectuar pelos caloiros, número que foi sofrendo alguns incrementos ao sabor de uma amena conversa, até alcançar o bonito valor de 110. Instrumentos acartados e arrumados na fundição, lá fui jantar e sugar umas jolas, para ganhar balanço p'rá (segundo alguns) sempre grandiosa noite dos Santos Populares de Lisboa. Grandiosa os tomates! Era a conclusão a que iria chegar mais tarde. Apanhei o metro.Saí no Rossio.Destino: Sé de Alfama. 1ºPasso:Definir itinerário, pedindo informações junto de um polícia, que nos disse ser, passo a citar:"lá em cima",subimos, subimos, subimos, sempre perguntando e obtendo a resposta "lá em cima",até que chegámos efectivamente "lá a cima" - "então e a Sé de Alfama? Que é dela?" - "Isso é lá em baixo" - descemos, descemos, descemos, descemos e finalmente a p*** da sé apareceu(hora e meia depois), bebeu-se uns copos entre 2 dedos de conversa, e hora de ir embora...vou transcrever algumas das frases ditas no resto da noite(amanhecer) no(tentar do)regresso a casa...

- Vamos apanhar um taxi.
- Não, não vamos que não há, que tal ver na praça do comércio?
(a penantes pra praça do comércio...)
- Bom, há, mas não é p'a gente. Olha, só se formos apanhar um a santa apolónia(ali pertinho portanto)
(a patas pra santa apolónia)
- Ah bom! Aqui há taxis! Táxis, e mais 50 pessoas com a mesma ideia à espera.
- Bem, só se formos de autocarro. É as 5h55.
(passa um transeunte que entre outras palavras profere as seguintes:"como é feirado")
- FODA-SE!!!FERIADO!
- Ora feriado, o autocarro é só as 6h48.
- E se apanhássemos o comboio pró oriente??
- Linha da Azambuja, pára no oriente...É as 5h38!
(comboio partiu...)
- Pessoal!
- Eiiii!!!
- O de Tomar pára no oriente!
- Pessoal!!!O de Tomar pára no oriente!
- Vocês não tão a perceber O DE TOMAR PÁRA NO ORIENTE, é as 5h48!
- Vamos comprar bilhete!Rápido!
(comboio com destino a Tomar acaba de partir...)
(2 minutos depois bilhete comprado)
- Eh pá, agora há o inter-cidades que vai pró Porto às 6h15. O nosso bilhete não deve servir, mas caga...dizemos que não sabíamos.
- 'Pera, eu vou perguntar!!! Ó faz favor, este comboio pára no oriente??
(decididamente há gajos que quando foi distribuída a inteligência tavam de capacete...)
Bom, temos de esperar pelo da Azambuja. Ás 6h48(curiosamente a hora do autocarro...=os)

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NOTA DO EDITOR: A pedido de várias famílias(de 2 melros, vá) decidi reeditar este post, devido ao lapso de não ter referido um facto de enorme relevo na noite/madrugada acima descrita...Fiquem então sabendo os efeminados leitores que uma boa parte da hora e meia gasta na procura da Sé de Alfama foi à espera do Jaime, nome fictício(ou não), que insistia em parar em todas "as estações e apeadeiros" para pedir lume ou cortejar(???pra ser simpático...)uma dama. Mas enfim, o rapaz não teve culpa, puseram-lhe qualquer coisa na bebida(cá pra nós que ninguém nos ouve, eu desconfio que foi álcool...)

domingo, 27 de maio de 2007

Um dia filho-da-puta...lol

E mais uma vez, quando é bom nunca é pra mim. Desta vez até foi um bocadinho bom, mas foi poucaxinho... Então que é que sucedeu?(perguntam os rotos leitores) Sucedeu que fui convidado a ir à FIL(Feira Internacional de Lisboa) à Alimentária(para os menos abonados, é uma exposição de comícios e beberícios), e tendo eu ouvido maravilhas desta bem-afamada exposição que se realiza apenas de 2 em 2 anos, e que apenas pode ser visitada por profissionais do ramo, lá acedi abdicar do meu domingo, e de ver o grande Sporting a disputar a final da Taça de Portugal, na bancada central(do meu sofá) e ir, na ignorância de que melhor do que ver o Sporting é só ver Sporting com jolas à borla. Fui maldosamente ludibriado(pela guloseira), pois não havia uma filha-da-puta duma televisão, nos filhos-das-putas dos 4 pavilhões da filha-da-puta da exposição a dar o filha-da-puta do jogo!!! Correcção! Havia uma! Mas como era bom não era pra mim, claro, a filha-da-puta da tv tava num 1ºandar e tinha uma filha-da-puta duma corrente a tapar a passagem das escadas, que só faltava ter uma placa a dizer: "Apenas permitida a passagem a filhos-da-puta!". Pelo menos no fim lá ganhámos a filha-da-puta da taça, e fizemos a filha-da-puta da festa...melhor só se o Benfica tivesse perdido com os filhos-da-puta dos gregos...lol

P.S. Peço desculpa pela linguagem, prometendo que em posts futuros tentarei evitar usar a expressão Benfica.

domingo, 20 de maio de 2007

Descoberta do Caminho de Autocarro para Monte Gordo

Saudações minhas senhoras, meus senhores, e criaturas de género indefinido, que assiduamente lêm este mal-afamado blog, e que com muita tristeza têm notado uma mais fraca frequência de publicação de posts nos últimos tempos(embora melhor que ninguém saibam como é difícil a minha vida). No entanto, cá estou eu de novo, com um relatório fresquinho de mais uma das minhas viagens, dignas de envergonhar o Vasco da Gama: "Eiaaaa, que exagero!" - diz o transformista leitor - Exagero? Mas afinal o que é que o Vasco da Gama fez na vida? "Descobriu o caminho marítimo pra Índia, sem mapas, nem GPS, nem o (*)pénis-a-sete..."- Não tinha mapas, mas pra mim navegar encostado à costa, é como ser campeão de "natação agarrada à borda da piscina"...

Desta vez, não fui nem na práctica de Come e Dorme, nem no exercício da minha vida tunante, mas sim no papel de atleta de alta(mente fraca) competição. Para quem não sabe, faço parte duma equipa de futebol, que se autodenomina Grupo 20-50, composta por jovens com idade compreendida entre os 20 e os 50 anos, apaixonados pelo futebol, plo convívio e plo bom petisco(literalmente, não tou a fazer publicidade ao atum). O modus operandi deste consagrado grupo, resume-se a treinos bi-semanais(com o respectivo jantar no resturante de um dos nossos patrocinadores, no final de cada treino), e a amigáveis jogos bi-mensais(um jogo em casa e outro fora), sendo regra que a equipa visitada pague a janta à visitante. Até aqui tudo 5 estrelas, não fosse este o blog do Quando é bom não é pra mim.

Sábado de manhã, a equipa encontrava-se reunida junto à sede, para mais uma jornada. Destino: Monte Gordo, para jogar com o Beira-Mar local. Eis que me encontro acomodado no autocarro preparado para partir, quando levo a mão ao bolso, não encontrando nada mais para além do bolso. Saquei imediatamente do bloco de notas, para dar inicio ao diário de bordo...

9h05: Telemóvel encontra-se em parte incerta.
9h05-9h09: Início das buscas.
9h10: Buscas concluídas. Conlusão: encontra-se um ladrão a bordo...
9h11: Inicio da viagem.
9h25: Exposição das regras do jogo da Lerpa pelo chefe da mesa.
9h27: Inicio do jogo da Lerpa.
9h30: 15 cêntimos perdidos. Telemóvel continua desaparecido.
9h35: Chegou-se á conclusão que a mesa abana demais. Substituição, sai saco entra geleira.
9h40: Inicio do gozo, com o gajo que não sabe do telemóvel(eu).
10h00: A Lerpa continua, assim como o gozo com o gajo que não sabe do telemóvel.
10h10: Levantar mesa(tampa da geleira), para provar o Gilardino(Moscatel do Lidl).
10h20: Gozo com o gajo do telmóvel.
10h30: Gozo com o gajo do telmóvel. Mais uma pinga de Gilardino.
10h50: Gozo com o gajo do telmóvel. Pinguinha de Gilardino.
11h15: Gozo com o gajo do telmóvel. Acabou-se o Gilardino, abertura de minis...
11h30: Primeira paragem, para mijar e abastecer de trocos prá Lerpa.
12h00: O meu porta-moedas já custa a fechar, dado o número de trocos. Os gozos abrandaram(parecem mais concentrados na Lerpa, eheheh...).
12h00 - 13h15 : Gozo moderado com o gajo do telmóvel. A Lerpa continua.
13h15: Almoço, frango assado e cerveja pra todos. E gozo com o gajo do telmóvel.
13h50: Reinicio da viagem.
14h20: Chegada a Monte Gordo, e paragem no Complexo Desportivo. Gozo com o gajo do telmóvel.
14h30: Passeio pla localidade. Gozo com o gajo do telmóvel.
14h55: Paragem em bar para ver Final da Taça de Inglaterra. Gozo com o gajo do telmóvel.
15h30: Regresso ao Complexo Desportivo. Gozo com o gajo do telmóvel.
16h00: Divulgação da equipa titular. Capitão de equipa: Gajo do telemóvel.
17h00: Início da partida. Interrupção do gozo com o gajo do telmóvel.
18h45: Final da partida. O resultado é o que menos interessa, vamos é à 3ª parte(comícios e beberícios). Retoma do gozo com o gajo do telmóvel.
22h35: Inicio da viagem de regresso. Gajo do telemóvel encontra telemóvel no bolso do casaco.
22h40: Gajo do telemóvel ata os atacadores dos sapatos de um dos gozantes à cadeira da frente. 23h00: Capitão de equipa, chamado ao microfone pra cantar uma moda pra animar a malta.
23h15: Inicio da ronda de anedotas.
23h20: Gajo do telemóvel inicia a vingança através das anedotas, que terminam na sua maioria com os principais suspeitos do desaparecimento do telemóvel a levar nas nalgas.
23h22: Os principais supseitos decidem ripostar nas anedotas.
01h35: Chegada à sede. Regresso a casa.



Nota Histórica(Mariquice): Vasco da Gama chegou a Calicute, Índia, no dia 20 de Maio de 1498, dia da publicação deste post.

Nota Simplestemente para Maricas: Este símbolo (*) encontra-se antes de "pénis-a-sete" porque antigamente a comunidade transformista não dizia caralho, digo antigamente, porque hoje em dia já vão dizendo, é que como diz a minha avó "Quem não pede não mama...".

terça-feira, 15 de maio de 2007

Um boacadinho de rivalidade nunca fez mal a ninguém

Caros leitores, é com tristeza na alma que vos informo de que estamos a atravessar uma crise de parvoíce. É verdade, desde o fiasco do diploma do nosso 1º ministro que não há sobre o que estontejar. Ultimamente o país e o mundo preocupado com o caso da menina inglesa desaparecida, não tem manifestamente tido tempo para a tonteira. Então o que fazer quando à parvoíce não chega até nós com a fluidez costumeira? Obviamente incorremos numa busca de matéria-prima pelas profundezas desse inesgutável baú de parvoíce que é a caixa de e-mail. Assim fiz, e eis que me surgiu a história que faltava a este blog. Sendo eu um genuíno Iseliano(para os menos dotados de massa encefálica, Iseliano <=> Estudante do ISEL), tenho um pequeno ódio de estimação ao IST(Instituto Superior Técnico) "Ah, mas porquê?" perguntam os picolhos leitores(provavelmente também eles alunos dessa Instituição)...e eu respondo: "Não sei, mas acho que era pré-requisito quando entrei pro ISEL". Bom, fiquem com esta história verídica baseada em factos surreais..

E
stava um homem a guardar o seu pequeno rebanho de ovelhas quando, de
repente, lhe aparece um Engº montado num tractor 4x4, último modelo, todo artilhado com tudo quanto é extras, fato Hugo Boss, sapatos DKNY, óculos Calvin Klein. Aproxima-se do velho pastor e diz-lhe:

- Ouça lá... se eu determinar o número de ovelhas existentes no seu rebanho, ganho uma?

Assombrado, o velhote concordou.

O Engº dirige-se ao 4x4, saca de um Toshiba Tecra 8000 com 1 GB de RAM, liga-se à Internet por GSM, faz download de uma base de dados de 300 MB, entra numa página da NASA localizando por satélite a região exacta onde se encontra o rebanho, executa uma média histórica da massa de uma ovelha Merino mediante uma tabela dinâmica de Excel, com a execução de algumas macros personalizadas em Visual Basic, obtém um diagrama de fluxo e, meia hora depois, responde ao velho:

- Você tem 47 ovelhas no seu rebanho e 4 estão grávidas.

O pastor assentiu sem grande emoção e disse-lhe que podia levar uma ovelha.

O Engº assim fez e, quando já estava para partir, o pastor chamou-o e perguntou:

- Se eu adivinhar onde vocemecê estudou e que curso tirou, devolve-me a ovelha?

O Engº sorriu e respondeu "Claro, claro!...", enquanto acomodava o animal no tractor.

- Vocemecê estudou Engenharia no Instituto Superior Técnico, em Lisboa! disse de imediato o pastor.

O outro desceu do carro e, espantado, perguntou-lhe como sabia isso.

- É fácil... - respondeu o pastor - e por 4 razões:

Primeiro, pelo seu ar de superioridade;
Segundo, porque apareceu sem que eu o tivesse chamado;
Terceiro, cobrou por me informar de algo que eu já sabia;
E, por último, porque não percebe nada do negócio.

Agora, se faz favor, devolva-me o cão!

segunda-feira, 7 de maio de 2007

I'm a Hero!!!

Prezados efeminados leitores, mais uma vez vi ameaçada a sobrevivência deste blog após a passagem da negra nuvem da desinspiração, que me induziu erradamente a pensar que teria finalmente amadurecido, deixando de ser tonto... Mas não, foi apenas mais uma fase dos muitos altos e baixos que atravessamos ao navegar pela ondulação do grande oceano que é a vida (este primeiro parágrafo está em itálico pois está digno de um livro de poesia, mas em prosa...aliás eu era pra ter ido pra poeta, mas ser poeta é ser mais alto e eu nem 1,70 m tenho)

Andava eu cabisbaixo e desanimado com a vida(a cochilar no sofá) quando eis que veio até mim a luz imaculada da inspiração(pela tv). Passava na TVI a série Heroes, que conta as peripécias de um conjunto de pessoas aparentemente sem qualquer ligação, que descobrem em si capacidades especiais, e que constituem, segundo o narrador, o próximo patamar da evolução da espécie humana, "fundamentando" essa teoria no facto do ser humano usar apenas 4%(uns dizem que é mais outros que é menos, resumindo não se pode fazer caso dos cientistas) da potencialidade do nosso cérebro. Tenho acompanhado esta série com atenção desde o início, mas a criança que há em mim deslumbrada pelo fantástico da produção, cegou-me para o facto de isto ser nada mais nada menos do que...parvoíce pura.

A parvoíce estava debaixo do meu nariz e eu a olhar para o ar...é imperdoável eu sei, mas o blog é meu, portanto piem baixinho. Ao apercerber-me da parvoíce incutida na série, vi que eu próprio tinha alguns dos super-poderes lá retratados que, vim a descobrir, se tinham manifestado no fim-de-semana de aniversáiro da Tuna Universitária de Beja...como a capacidade de regeneração espontânea(após uma cardosa de caixão-à-cova, no outro dia estava fino)...a dupla personalidade(como blogueiro adopto o nome de Cavaleiro Desandante, mas na minha vida tunante chamam-me Putin), consegui dobrar o tempo e o espaço...assim que me deitei, por volta das 6h, fechei os olhos avançando instantâneamente no tempo para as 11h, tal como não passei(ou não me lembro) por certos locais que deveria ter passado ao ir do Pé de Gesso para o Karas, pelo que só me posso ter teleportado...também consigo ser invisível(mas só quando ninguém está a olhar directamente pra mim, porque se tiverem fico corado e lá se vai a invisibilidade), posso atravessar paredes(por uma porta), e consigo saber como o cérebro de alguém funciona(ou que não funciona simplesmente).Também já voei (durante 9h seguidas, para Cuba) e já pintei o futuro(o futuro e uma casa-de-banho à pistola)...e quanto a ler pensamentos, vou lendo alguns, que eu também não tenho vida pra mais. Não sou é lá muito radioactivo, mas isso há-de ir lá com o tempo...



Não queria terminar este post sem deixar uma nota relativa à questão dos nomes Cavaleiro Desandante & Putin, pois como os mais picuinhas leitores hão de ter reparado, passei a assinar os posts como Putin. Isto deu-se por duas razões muito simples, é que ao comentar posts de blogs de outros elementos da Estudantina, estes apareciam assinados por Cavaleiro Desandante, e porque o mulherio por esse país fora, ao ver Estudantinos do ISEL, obviamente pergunta pelo Cavaleiro Andante e ninguém sabe dizer às moças quem é...portanto perguntem antes pelo Putin ;op lol

quarta-feira, 2 de maio de 2007

Operação Ovibeja

Alegrem-se prezados leitores, pois o Cavaleiro Desandante está de volta com mais um post pleno de parvoíce! O assunto do post de hoje não é assunto nenhum(como de costume)... serve o presente apenas para relatar os resultados do trabalho de pesquisa de parvoíce em terras alentejanas, que realizei nestas duas últimas noites...Na passada 2ª feira, 30 de Abril, montei-me no carro com um nobre estudantino, e um futuro(digo eu) Estudantino também não menos nobre, com destino à gloriosa cidade de Beja...

Ora no caminho de Beja fica a mui nobre povoação de Figueira de Cavaleiros, povoação que já havíamos visitado na nossa última deslocação a Beja, e na qual fizemos amigos entre dois dedos de conversa e meia-dúzia de minis, e dos quais vai o destaque para o sr.Pirata, empresário local, apreciador de cantorias e cerveja gelada. No entanto, infelizmente, desta vez o sr.Pirata já se havia retirado para os seus aposentos, pois tinha tido um cansativo dia de trabalho: acordar ás 6h da madrugada, deixara os seus homens na obra, e correra a eito as tascas de Figueira de Cavaleiros...veja-se que é uma vida que não mata mas mói. Nisto entra n'O Beto (casa onde o sr.Pirata termina cada jornada de trabalho, e que tem a cerveja mais gelada do alentejo), o sr. presidente da junta(que ía saltar de paraquedas no dia seguinte por graça das festas da freguesia) e que nos presenteou também com uma rodada de minis, a exemplo dos outros clientes presentes na casa. Estando na nossa hora, pois em Beja ansiavam pela chegada dos representantes da Estudantina do ISEL tentei, em vão, pagar uma bebida áquele pessoal, acabando por desistir após 10 minutos de argumentação.

Deste episódio surreal é real cada palavra, e tal não se poderia suceder em outro local senão Figueira de Cavaleiros(sendo eu um Cavaleiro Desandante, será coincidência?Eu acredito que não...)

quinta-feira, 19 de abril de 2007

Nova ausência, em trabalho...

Mais uma vez estive ausente dos meus compromissos blogueiros durante algum tempo, mas já sabem como é a minha vida...Não sabem? É uma vida muito complicada...mais uma vez tive de fazer o sacrifício de viajar até paragens nunca dantes vistas(por mim), sendo que desta vez não foi na práctica de Come e Dorme, mas sim no desenvolver de mais um episódio da minha(ainda curta) vida tunante(ou de Estudantino). Desta vez desloquei-me até Múrcia, cidade espanhola junto à costa cálida, costa essa que dá o nome ao mais antigo dos festivais de tunas, o XX Costa Cálida. Foram 4 gloriosos dias ricos em parvoíce, como há muito não se via.

O título deste blog é "quando é bom nunca é pra mim", mas a verdade é que desta vez foi bom e não foi só pra mim. Há coisa de 15 dias no V Estudantino, as actuações de três das tunas a concurso foram interrompidas por o contra-baixo não se encontrar em condições(corda partida), e tuna sem "contra-baixo não é tuna", alguém disse um dia. Mas por alguma coisa nós não somos uma tuna, somos uma Estudantina(não é só por acharmos o nome mais giro), e não só fizemos a nossa actuação sem contra-baixo como ainda arrecadámos o prémio de "Mejor Musicalidade", em português "Melhor Instrumental"...é caso pra dizer, citando um ilustre Estudantino que diversas vezes utiliza esta expressão: "Vai buscar!Embrulha e põe laçarote!"

Feitas as explicações, vamos ao que realmente interessa...a parvoíce...pois esta foi uma viagem toda ela rica em parvoíce, desde o homem que quando cansado fica estúpido, ao poliglota formador da frase "Tomorrow we will go ACTUATE!", ao jogador de poker que conseguiu o copo que cria antes de ter uma conversa surreal, e "el hombre que gusta mucho de cacique, aiaiai", entre muitas outras parvoíces que não vou contar pois o que acontece no seio(português traiçoeiro este...=os) da Estudantina, fica na Estudantina...(eheheh!lol)