segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Walking rider returns

Cá estou regressado de umas curtas mas revigorantes férias na costa alentejana, onde deu pra aperfeiçoar o meu fluente inglês como aliás está bem patente no título deste post. No entanto venho algo desanimado, pois não foram estas as férias que eu esperava. Houve muito poucas vezes em que Quando é bom não é pra mim, fora o gel de banho ter-se aberto dentro do saco e ter enchido tudo de nhanha, e o desgraçado do multibanco deixar de funcionar justamente no dia em que eu me vim embora, tendo de ir à terriola vizinha, atravessando uma estrada que em nada fica atrás do caminho pro castelo do drácula, levantar dinheiro pra pagar o parque, não aconteceu nada de especial. E tirando também ter-me saltado o tampão da roda ao percorrer a tal estrada. Resumindo, agora tenho um par de tampões de cada qualidade, mas não é grave, a não ser que se dêem ao trabalho de dar a volta ao carro pra comparar o lado esquerdo com o direito ninguém dá por nada... Enfim, foram umas férias fraquinhas em parvoíce, daí não ter escrito logo novo post à minha chegada, no entanto após uma visita à terra da velha, a grande metrópole de cerca de 100 habitantes denominada Malhada-Alta, a lacuna de parvoíce foi facilmente preenchida...

Tudo começou, quando a progenitora da velha(minha avó), acabando de mudar as pilhas à telefonia a tentava sintonizar sem sucesso, pelo que me pediu ajuda ao que me vi obrigado a responder..."Então não vês que isso diz aí AM e FM?" - e diz a velha - "Que é que tem?" - "A.M. Antes da Malhada-Alta e F.M. Fora da Malhada-Alta! Isso na Malhada-Alta não funciona!" - escusado será dizer que fui mandado bardamerda, mas logo de seguida já me mimavam chamando-me tonto. A coisa foi-se passando até que chegada à hora do almoço me diz a sra minha avó: "Vai lá buscar uma cerveja ao frigorífico" - e eu bem mandado e todo contente lá deitei a mão a uma jola geladinha, que comecei a bebericar quando a velha se sai com esta: - "Então mas a cerveja é pra ti ou é pra mim??" - e eu - "ÃÃÃÃÃ???" - e ela - "Eu disse-te pra ires buscar a cerveja era pra eu beber!" - agora com 70 anos é que a velha lhe deu pra beber cerveja, pro que eu havia de tar guardado, com uma família destas como é que me podia ter calhado algum juízo? Não dá, né? E não era uma cerveja qualquer que ela bebia, Bohemia 1835 exige-se qualidade. E o pior foi quando ela disse: - "Mas não bebo uma inteira, uma destas dá-me pra 3 quartéis" - por quartéis entenda-se refeições, e digo eu: - "Mas isso assim perde o gás todo!" - e ela - "É cerveja na mesma!" - bom, que posso eu dizer? É a minha avó. O dia não ficou por aqui, ainda deu pra ir dar umas cacholadas às piscinas de Coruche, e voltar ao Café Canuto, pra provar as minis no empurrar de uns tremoços, entre dois dedos de conversa. Conversa em que a dada altura se falava de pais e filhos, nomeadamente na idade em que se começa a sair, se se devia ou não contar pra onde íamos, etc...conversa interessante dado as diferentes gerações que se encontravam à volta da mesa, das dificuldades de cada tempo, alegando os mais velhos que agora é muito mais fácil, digamos conquistar uma moça, com tudo o que a isso está inerente...ou seja que no tempo deles, tinham de comer fruta como os árbitros amigos do Pinto da Costa, e era se queriam. Tal conversa trouxe-me então à memória certo texto, que de pronto encontrei no baú dos tesourinhos deprimentes(ou caixa de e-mail), e que seguidamente posto aqui pra vocês.

Antevisão dum diálogo íntimo na era moderna e civilizada da Educação Sexual nas escolas. A leitura do texto não é aconselhável a menores de 6 anos. Daí em diante, ao que me dizem, não chocará ninguém.

Ela: Hmmm...! Gosto quando me beijas no pescoço...

Ele: No fundo, estou apenas a estimular as tuas zonas erógenas para facilitar o coito, segundo as regras básicas da excitação sexual.

Ela: Eu sei. Agora, vou estimular-te por sexo o
ral. Parece-me que dois
minutos e meio de estimulação é a duração adequada ao teu estado neurológico e sensorial. Que achas?

Ele: Acho bem. Segundo os estudos de Dickinson, estás certa. Ahhh...! Onde é que aprendeste a fazer isto tão bem?

Ela: Foi no livro obrigatório do 5º. ano, o "1001 Maneiras de Enlouquecer um Homem na Cama".

Ele: Sempre gostei de sexo oral. Na escola, tive a melhor nota da turma no teste de cunnilingus...


Ela: Ohh!... Adoro ouvir-te falar Latim...

Ele: Vamos fazer alguns exercícios de Kegel: me
lhoram o funcionamento do músculo pélvico e facilitam o orgasmo.

Ela: Para além disso, protegem contra a incontinência urinária. É preciso preparar o futuro! Às vezes penso como seria penosa a vida dos nossos pais, que não sabiam nada disto...

Ele: Podes crer! Eu nem sei como eles conseguiram conceber-nos!

Ela: Ahh!... Pára!... Obtive já uma boa lubrificação vaginal. Estou suficientemente excitada para a chamada penetração peniana. O bastante para sentir prazer e não ter irritação vaginal pós-coito. E tu, que tal o afluxo sanguíneo?

Ele: Vai indo. Queres um orgasmo simultâneo?

Ela: Não sei. Há várias teorias sobre isso. Ah
h, continua... Inclino-me mais para as teses de Bancroft, que sustentam que homem e mulher têm tempos diferentes e por isso é muito mais comum que cheguem ao orgasmo em tempos diferentes.

Ele: Como são os teus orgasmos: clitorianos ou vaginas?

Ela: Tu ainda estás nessa? A minha professora diz que o orgasmo, como resposta fisiológica, é basicamente o mesmo, independentemente da área estimulada. É tudo psicológico!

Ele: A puta da tua professora deve de ser frígida!

Ela: Não brinques com coisas sérias! A frigidez é um problema grave. Pode ter origens orgânicas, como dispareunias ou alterações hormonais, mas na >maior parte dos casos tem origens psicológicas. Ahh, não pares!... O
que se diz para aí sobre a frigidez é uma treta.

Ele: Não me digas que o Ponto de Grafenberg também é uma treta....!?

Ela: O quê, tu deste isso? Porra, o teu professor ainda segue o programa do ano passado! Desculpa lá que te diga, mas andas a foder pelo método antigo.

Ele: Por acaso não gosto nada do meu professor. Na semana passada,
repreendeu-me por não ter feito o T.P.C. (Tocar Punhetas em Casa), prática de que ele não abdica dentro do sistema de avaliação contínua.

Ela: Hmm...! Isso... adoro-te!

Ele: Olha, acabei de ejacular! Agora, vou esperar um bocado para que as artérias contraiam e as veias relaxem. Isso reduzirá a entrada de sangue e aumentará a sua saída, tornando o pénis flácido. Depois voltamos à sala, está bem?

Ela: Sim, tenho que apagar as 12 velinhas do meu bolo de aniversário!

Um comentário:

Claudia disse...

.... loooooooooool!!!! =)