Tudo começou, quando a progenitora da velha(minha avó), acabando de mudar as pilhas à telefonia a tentava sintonizar sem sucesso, pelo que me pediu ajuda ao que me vi obrigado a responder..."Então não vês que isso diz aí AM e FM?" - e diz a velha - "Que é que tem?" - "A.M. Antes da Malhada-Alta e F.M. Fora da Malhada-Alta! Isso na Malhada-Alta não funciona!" - escusado será dizer que fui mandado bardamerda, mas logo de seguida já me mimavam chamando-me tonto. A coisa foi-se passando até que chegada à hora do almoço me diz a sra minha avó: "Vai lá buscar uma cerveja ao frigorífico" - e eu bem mandado e todo contente lá deitei a mão a uma jola geladinha, que comecei a bebericar quando a velha se sai com esta: - "Então mas a cerveja é pra ti ou é pra mim??" - e eu - "ÃÃÃÃÃ???" - e ela - "Eu disse-te pra ires buscar a cerveja era pra eu beber!" - agora com 70 anos é que a velha lhe deu pra beber cerveja, pro que eu havia de tar guardado, com uma família destas como é que me podia ter calhado algum juízo? Não dá, né? E não era uma cerveja qualquer que ela bebia, Bohemia 1835 exige-se qualidade. E o pior foi quando ela disse: - "Mas não bebo uma inteira, uma destas dá-me pra 3 quartéis" - por quartéis entenda-se refeições, e digo eu: - "Mas isso assim perde o gás todo!" - e ela - "É cerveja na mesma!" - bom, que posso eu dizer? É a minha avó. O dia não ficou por aqui, ainda deu pra ir dar umas cacholadas às piscinas de Coruche, e voltar ao Café Canuto, pra provar as minis no empurrar de uns tremoços, entre dois dedos de conversa. Conversa em que a dada altura se falava de pais e filhos, nomeadamente na idade em que se começa a sair, se se devia ou não contar pra onde íamos, etc...conversa interessante dado as diferentes gerações que se encontravam à volta da mesa, das dificuldades de cada tempo, alegando os mais velhos que agora é muito mais fácil, digamos conquistar uma moça, com tudo o que a isso está inerente...ou seja que no tempo deles, tinham de comer fruta como os árbitros amigos do Pinto da Costa, e era se queriam. Tal conversa trouxe-me então à memória certo texto, que de pronto encontrei no baú dos tesourinhos deprimentes(ou caixa de e-mail), e que seguidamente posto aqui pra vocês.
Antevisão dum diálogo íntimo na era moderna e civilizada da Educação Sexual nas escolas. A leitura do texto não é aconselhável a menores de 6 anos. Daí em diante, ao que me dizem, não chocará ninguém.
Ela: Hmmm...! Gosto quando me beijas no pescoço...
Ele: No fundo, estou apenas a estimular as tuas zonas erógenas para facilitar o coito, segundo as regras básicas da excitação sexual.
Ela: Eu sei. Agora, vou estimular-te por sexo oral. Parece-me que dois
minutos e meio de estimulação é a duração adequada ao teu estado neurológico e sensorial. Que achas?
Ele: Acho bem. Segundo os estudos de Dickinson, estás certa. Ahhh...! Onde é que aprendeste a fazer isto tão bem?
Ela: Foi no livro obrigatório do 5º. ano, o "1001 Maneiras de Enlouquecer um Homem na Cama".
Ele: Sempre gostei de sexo oral. Na escola, tive a melhor nota da turma no teste de cunnilingus...
Ela: Ohh!... Adoro ouvir-te falar Latim...
Ele: Vamos fazer alguns exercícios de Kegel: melhoram o funcionamento do músculo pélvico e facilitam o orgasmo.
Ela: Para além disso, protegem contra a incontinência urinária. É preciso preparar o futuro! Às vezes penso como seria penosa a vida dos nossos pais, que não sabiam nada disto...
Ele: Podes crer! Eu nem sei como eles conseguiram conceber-nos!
Ela: Ahh!... Pára!... Obtive já uma boa lubrificação vaginal. Estou suficientemente excitada para a chamada penetração peniana. O bastante para sentir prazer e não ter irritação vaginal pós-coito. E tu, que tal o afluxo sanguíneo?
Ele: Vai indo. Queres um orgasmo simultâneo?
Ela: Não sei. Há várias teorias sobre isso. Ahh, continua... Inclino-me mais para as teses de Bancroft, que sustentam que homem e mulher têm tempos diferentes e por isso é muito mais comum que cheguem ao orgasmo em tempos diferentes.
Ele: Como são os teus orgasmos: clitorianos ou vaginas?
Ela: Tu ainda estás nessa? A minha professora diz que o orgasmo, como resposta fisiológica, é basicamente o mesmo, independentemente da área estimulada. É tudo psicológico!
Ele: A puta da tua professora deve de ser frígida!
Ela: Não brinques com coisas sérias! A frigidez é um problema grave. Pode ter origens orgânicas, como dispareunias ou alterações hormonais, mas na >maior parte dos casos tem origens psicológicas. Ahh, não pares!... O que se diz para aí sobre a frigidez é uma treta.
Ele: Não me digas que o Ponto de Grafenberg também é uma treta....!?
Ela: O quê, tu deste isso? Porra, o teu professor ainda segue o programa do ano passado! Desculpa lá que te diga, mas andas a foder pelo método antigo.
Ele: Por acaso não gosto nada do meu professor. Na semana passada,
repreendeu-me por não ter feito o T.P.C. (Tocar Punhetas em Casa), prática de que ele não abdica dentro do sistema de avaliação contínua.
Ela: Hmm...! Isso... adoro-te!
Ele: Olha, acabei de ejacular! Agora, vou esperar um bocado para que as artérias contraiam e as veias relaxem. Isso reduzirá a entrada de sangue e aumentará a sua saída, tornando o pénis flácido. Depois voltamos à sala, está bem?
Ela: Sim, tenho que apagar as 12 velinhas do meu bolo de aniversário!
Um comentário:
.... loooooooooool!!!! =)
Postar um comentário